Moradores do Condomínio Campo Belo, em Mauá, reclamam das condições dos prédios e da falta de respaldo da CEF (Caixa Econômica Federal), responsável pela obra.

“Temos infiltrações e rachaduras nos oito blocos, além de problemas nas redes de esgoto e de telefone”, diz Eduardo Marques Vilela, 44 anos, membro da Associação de Moradores.

O vigilante afirma que os prédios estão dentro do prazo de garantia, até o dia 25 de março. “Estamos com receio de a garantia acabar e a Caixa não ter mais a obrigação de fazer as reformas necessárias”, diz Vilela.

A Associação de Moradores do Condomínio já se reuniu com representantes da Caixa, mas reclama que nada sai do papel. “Eles fazem vistoria, afirmam que irão tomar providências, mas nada foi feito”, diz Vilela.

Os moradores do último andar sofrem ainda mais com a umidade. “Há infiltrações em todos os cantos da casa e rachaduras no banheiro”, conta Teófilo Felix de Lima, 44 anos, lembrando que os móveis da casa nem ficam encostados na parede para não estragar.

CAIXA

A assessoria de imprensa da Caixa informou que foi elaborado um documento solicitando recursos ao FAR (Fundo de Arrendamento Residencial) para os reparos necessários, contemplando os problemas de infiltração, rachaduras, rede telefônica e pintura corretiva.

A Caixa ainda não sabe quando a verba será liberada, mas garante que não haverá problemas se passar o prazo de garantia, pois os problemas foram constatados antes de vencer o período. O que importa é a data de ocorrência dos fatos.