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Monica depoe segunda no caso Clinton
Por Do Diário do Grande ABC
31/01/1999 | 16:36
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A ex-estagiária da Casa Branca, Monica Lewinsky, será a primeira testemunha que se apresentará segunda-feira no Senado para o julgamento político de impeachment do presidente Bill Clinton, que entra em sua fase final.

Monica que já depôs mais de 20 vêzes sobre o caso desde o começo das investigaçoes do promotor especial, Kenneth Starr, chegou esta tarde a Washington e será interrogada segunda-feira no hotel Mayflower, onde se hospeda.

As perguntas serao dos ``promotores' republicanos, numa sessao que pode durar até oito horas.

Lewinsky será a primeira testemunha a depor. Vernon Jordan, amigo de Clinton e Sidney Blumenthal, um conselheiro da Casa Branca, deporao terça e quarta-feiras respectivamente, numa sala do Congresso.

O testemunho da ex-estagiária da Casa Branca nao deverá conter revelaçoes escandalosas capazes de modificar o curso do julgamento político de Clinton no Senado.

Vários senadores republicanos minimizaram domingo, na TV, o impacto do depoimento dela no escândalo. As perguntas só poderao estar referidas às acusaçoes de perjúrio e obstruçao da Justiça, que pesam contra o presidente americano, por ele ter tentado ocultar sua aventura amorosa com Lewinsky.

O depoimento de Monica Lewinsky será à porta fechada na presença dos deputados 'promotores' e os defensores da Casa Branca, os advogados da testemunha e de dois senadores: um democrata e um republicano.

``Está claro que o presidente nao será expulso' da presidência, disse domingo o senador republicano de Utah, Orrin Hacht mas acrescentou que buscam ``um meio para sancioná-lo dentro de nossos valores comuns'.

O promotor especial Kenneth Starr parece nao se dar por vencido. Segundo o jornal New York Times de domingo, ele está convencido de ter a autoridade legal necessária para poder condenar o presidente Bill Clinton por perjúrio e obstruçao da Justiça antes que ele deixe a Casa Branca em janeiro do ano 2001.

Starr examinará em particular a possibilidade de pedir a um grande juri federal que condene o presidente antes do final do mandato dele, o que constituirá uma fato inédito na História dos Estados Unidos, segundo o jornal.

Neste julgamento atual, os senadores têm até o dia 12 de fevereiro para dar uma decisao final para o caso.




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