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Sérgio Menezes volta ao papel de escravo
Gabriela Germano
Da TV Press
07/07/2006 | 09:21
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Sempre que é chamado para um trabalho, Sérgio Menezes se preocupa em avaliar se o personagem não é um reforço para velhos estigmas que perseguem os negros. Apesar do ator ter estreado como escravo, em Força de um Desejo, viveu depois um pescador em Portos dos Milagres, um médico em O Beijo do Vampiro e o fotógrafo Bruno, de Celebridade.

Por ter feito papéis com diversas profissões, Sérgio acredita que tem conseguido escapar da sina que persegue muitos atores negros: a de sempre interpretar escravos ou empregados.

Agora, novamente como escravo, o Fulgêncio, de Sinhá Moça, Sérgio defende que este personagem é apenas mais uma excelente possibilidade de atuação, e não a única. “Se fosse para fazer só personagens estereotipados, eu não seria ator”, afirma.

Raio X

Nome completo: Sérgio Menezes dos Reis.
Nascimento: 23 de novembro de 1972, no Rio.
Primeiro trabalho na TV: Força de um Desejo, na Globo.
Atuação inesquecível: Em Força de um Desejo.
Interpretação memorável: Glenn Close, no filme Ligações Perigosas.
Gosta de assistir: Discovery Channel.
Nunca assistiria: “Programas sensacionalistas”.
Ator favorito: Osmar Prado.
Atriz favorita: “Tilda Swinton, que fez o filme As Crônicas de Nárnia”.
Com quem gostaria de contracenar: Angelina Jolie.
Novela: Vale Tudo.
Cena inesquecível na TV: “Sônia Braga pegando a pipa em cima do telhado, na novela Gabriela, da Globo”.
Trilha sonora inesquecível: Sonhos, por Jane Duboc, em Fera Radical.
Um vilão marcante: Odete Roitman, em Vale Tudo.
Personagem mais difícil de compor: Fulgêncio, de Sinhá Moça.
Melhor bordão: “Não é brinquedo, não, de Dona Jura em O Clone”.
Melhor humorístico: TV Pirata.
Que papel gostaria de representar: “Um vilão bem marcante”.
Par romântico inesquecível: “Adorei contracenar com a Cláudia Abreu, em Celebridade”.
Filme: Matrix.
Diretor favorito: Mauro Mendonça Filho.
Um vexame: “Faço questão de deletar todos os meus vexames”.
Uma mania: “Não consigo sair de casa sem ver as notícias na internet”.
Medo: “Não fazer as coisas certas”.
Planos: “Montar um musical”.




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