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População faz fila em UBSs por proteção contra a gripe

Primeiro dia de aplicação das doses para o público em geral teve distribuição de senhas

Flávia Fernandes
Especial para o Diário
04/06/2019 | 07:00
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Nario Barbosa/ DGABC


 O primeiro dia de ampliação da vacinação contra a gripe para toda a população, ontem, foi de postos de saúde cheios e com filas. Até sexta-feira, a campanha de proteção contra o vírus Influenza – dos tipos A (H1N1), A (H3N2) e B – era restrita ao público prioritário: idosos, crianças de 6 meses a 6 anos, grávidas, profissionais de saúde, professores, bombeiros, policiais e pacientes com doenças específicas. A aplicação das doses segue enquanto durarem os estoques.

O Centro de Saúde Dr. Manoel Augusto Pirajá, na Avenida Senador Roberto Simonsen, no bairro Santo Antônio, em São Caetano, precisou realizar a distribuição de senhas devido ao alto número de pessoas que procuraram o local em busca da vacina. 

O jornalista Vinícius Reche, 24 anos, morador do bairro Olímpico, decidiu aproveitar para tomar a dose logo no primeiro dia. “Já quis me prevenir. É gratuito, todos deveriam vir”, observa. O comerciante Robert Obradowich, 56, morador do bairro Cerâmica, também faz parte do público em geral e foi tomar a vacina assim que soube da distribuição. “Vou viajar para fora do País. Tive de tomar diversas vacinas e, para garantir, também já tomei a da gripe.”

Comerciante do bairro Santa Maria, Aparecida de Lourdes, 65, conta que ficou 19 dias internada, em 2015, após ter sido contaminada pela Influenza H1N1. Na época, a gripe foi agravada para pneumonia, atingindo os dois pulmões. “Dói até o fio do cabelo. É horrível. No hospital, uma outra pessoa que estava com a mesma doença que eu morreu do meu lado.” A idosa, que ainda não havia tomado a dose deste ano, recomenda a imunização.

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 11 milhões de brasileiros dos grupos prioritários não haviam ido aos postos de vacinação receber a dose contra a gripe até sexta-feira. Na região, Santo André, São Caetano, Diadema, Mauá e Ribeirão Pires não chegaram nem perto da meta de imunizar 90% do público-alvo – alcançando apenas 50% da população prioritária.




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