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Bares têm poucos torcedores na decisão pelo bronze

Movimento nos estabelecimentos do Grande ABC era de sábado comum durante o jogo

Por Pedro Souza
Do Diário do Grande ABC
13/07/2014 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


O público dos poucos bares da região que tiveram movimento durante a partida da Seleção Brasileira, contra a Holanda, ontem à tarde, estava preparado. Como se fosse prevista a derrota por 3 a 0, a minoria estava com roupas ou adereços fazendo alusão ao futebol brasileiro.

Diferentemente do que ocorreu nas outras partidas do time de Luiz Felipe Scolari na Copa, os estabelecimentos deixaram de lado as faixas nas cores verde e amarelo. Aproveitaram o movimento normal da tarde de sábado para agradar o público com música. Após os primeiros dois gols da Holanda, essa prática ficou mais intensa. Em alguns locais, os grupos de pagode se apresentavam no meio da partida.

O metalúrgico Júlio César Carapiá, 35, morador de Santo André, se encontrou com amigos em um bar da cidade para tomar cerveja e conversar, sem a intenção de acompanhar o jogo da Seleção. “Depois desses dois gols, beber com os amigos ganhou mais força ainda”, destacou.

Foi também uma forma de esquecer a derrota do Brasil para a Alemanha, por 7 a 1. “Eu assisti em casa, com a família. Sofri demais. Hoje (ontem) não vou mais sofrer.”O advogado andreense Felipe Andrade, 23, preferiu acompanhar o jogo também fora de casa. Tomou cerveja, perdeu as esperanças e desabafou. “Não dava para esperar muita coisa.”

Partida espanta público do Paço Municipal de Santo André - O Paço Municipal de Santo André contou com a presença de 1.000 pessoas durante os dois shows de bandas de rock andreenses que antecederam a partida da Seleção Brasileira, ontem. Quando começou o duelo entre Brasil e Holanda, que foi transmitido por telões, sobraram apenas 120 torcedores, conforme calculou a administração pública.

Após os dois primeiros gols da Holanda, o número de público reduziu mais do que pela metade. E, mesmo sob clima de 17ºC, alguns corajosos não desistiram da Seleção. Foi o caso do técnico administrativo Bruno do Carmo, 27 anos, morador da Capital. “Pelo menos aqui dá para tomar uma cerveja assistindo ao jogo. É bem melhor do que ficar em casa”, disse ele, acrescentando que após a partida seguiria para um bar.

Já a servente geral Silvia Pereira de Mattos, de Diadema, não tinha desistido. Usando um gorro em forma de Fuleco, ela garantiu que o adereço era tanto para torcer quanto para proteger do frio. “O Brasil vai ganhar de 5 a 2”, estimou no começo do segundo tempo.




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