Este anúncio foi realizado pelo capelão geral das forças armadas, o rabino Israel Weiss, que afirmou num comunicado que os três militares - Avraham Binyamin, Omar Suad (árabe israelense) e Adi Avitan - "deviam ser considerados como mortos".

Os três sargentos foram capturados pelo Hezbolah na região dos sítios de Shebaa, que é disputada por Israel, Líbano e Síria.

Na segunda-feira, Israel reconheceu pela primeira vez que estes três soldados estavam "provavelmente" mortos. Mas cabia ao capelão geral das forças armadas declarar oficialmente sua morte, depois de consultar os religiosos muçulmanos em relação ao sargento Suad.

Por outro lado, Israel pediu a Washington que pressione a Síria, que apóia o Hezbolah, para que entregue os cadáveres destes três militares para que seja realizada uma troca de corpos e prisioneiros, afirmou a rádio pública israelense.

Os familiares dos desaparecidos declararam que não acreditam em sua morte durante uma turbulenta reunião ontem à noite com o primeiro-ministro Ariel Sharon, informou nesta sexta-feira a imprensa israelense.