Política Titulo Subterrâneo
Câmara estuda anexo subterrâneo para acolher área administrativa
Por Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
21/11/2015 | 07:00
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A Câmara de Santo André, presidida pelo bispo Ronaldo de Castro (PRB), estuda construir anexo subterrâneo ao prédio do Legislativo, abrindo espaço para acomodar o departamento administrativo da Casa. O levantamento de técnicos de arquitetura da Prefeitura está em fase preliminar, ainda sem valores do impacto financeiro das obras no local. O dirigente sinalizou que a medida surgiu por sugestão do Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), órgão ligado ao governo do Estado. “É bem interessante (projeto), só que não sei se será viável (financeiramente). Vai depender dos custos”, avaliou.

Com mandato à frente da mesa diretora até o fim de 2016, Ronaldo afirmou que aguardará a conclusão dos trabalhos para definir se dará ou não prosseguimento à proposta. Sem estimar prazos para a finalização, ele considera “difícil” ficar pronta dentro do exercício vigente. “Veremos se dará tempo. Não tenho essa base. Na prática, houve a indicação por ser área grande e excelente, podendo fazer essa ligação por baixo”, disse, ao adicionar que a intervenção poderia auxiliar para desafogar espaços da Câmara, o que ajudaria na organização das atividades dos servidores da Casa.

Os profissionais que se debruçam sobre o material, segundo o presidente, são os mesmos que elaboraram projeto de estacionamento subterrâneo no Paço, na região do espelho d’água – plano do governo Carlos Grana (PT) deve ser colocado em breve para licitação, atendendo parte da orientação do Ministério Público, que proibiu veículos pararem sobre o tombado mosaico português. “Isso contribui, pois uma proposta estaria ligada a outra, sem risco de prejudicar algo que já tem sido debatido.”

Projeção de erguer anexo ao lado da Câmara entrou em discussão na legislatura anterior, quando se fomentava a possibilidade do aumento do número de cadeiras na Casa. “Mudou a visão”, pontuou o dirigente do PRB, negando que a nova estrutura abriria brecha para resgate da proposta de elevar mais seis vagas – de 21 para 27 – no Legislativo. Ele ressaltou que o modelo tem autorização dos órgãos competentes. “Não mexe com a estética do Paço”. Por outro lado, poucos parlamentares demonstram ciência em relação ao projeto.




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