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Projeto de estação sai em 2015

Documento irá embasar reabertura da antiga parada de trem Pirelli, em Santo André; obras deverão ser iniciadas apenas no ano seguinte

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
03/09/2014 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


O projeto executivo para a construção de mais uma estação na Linha 10-Turquesa (Brás/Rio Grande da Serra) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), deverá ser contratado ainda neste ano, com previsão de finalização até o fim de 2015. A parada será localizada nas proximidades de onde, até 2006, funcionou o terminal Pirelli, no bairro Homero Thon, em Santo André. O cronograma para a execução da obra foi discutido na tarde de ontem em reunião entre representantes da Prefeitura, da CPTM e da iniciativa privada.

De acordo com o secretário de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos, Paulinho Serra, a expectativa é que o projeto executivo demore entre oito e dez meses para ser feito e a licitação para contratação da empresa responsável pela construção seja lançada no início de 2016. A estimativa é de que a elaboração do documento custe em torno de R$ 4 milhões.

O cronograma, no entanto, poderá ser acelerado em até um ano com a viabilização de PPP (Parceria Público-Privada) para a execução das obras. “Temos diversas empresas e empreendimentos no entorno que serão beneficiados com a estação, que vai receber a futura Linha 14-Ônix, que ligará Santo André à região do aeroporto de Guarulhos e terá característica regional”, observa.

No prazo de dez dias, período em que o projeto funcional será finalizado, as empresas interessadas na parceria devem se manifestar. O modelo segue experiência já existente em Hong Kong (na China), onde quem constrói as estações é o setor privada. Também há iniciativa semelhante na Estação Antônio João, em Barueri, que atende a Linha 8-Diamante (Júlio Prestes/Amador Bueno).

O local exato onde será erguida a parada, denominada Estação ABC, ainda não foi definido. De acordo com o secretário, serão feitos ajustes nos próximos dias ao projeto básico. No entanto, a confirmação deverá ser conhecida apenas depois da conclusão do projeto executivo. “Temos algumas alternativas no entorno do Atrium Shopping. Ali temos um local apertado do ponto de vista do zoneamento, então, ainda vamos fazer os últimos ajustes.”

A construção deverá exigir cerca de R$ 200 milhões. “Ficamos com uma lição de casa, que são essas parcerias que podem ser iniciadas e encurtar os prazos, mas o importante é que, em um ritmo ou em outro, o equipamento está consolidado.”

A estação foi prometida pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) em outubro do ano passado. Inicialmente, quando foi feito o anúncio de que a Linha 10-Turquesa teria mais um ponto de parada, a informação dada pelo Estado foi a de que haveria a reabertura da Estação Pirelli. Após estudos, chegou-se à conclusão que o procedimento seria inviável e, por isso, a companhia decidiu construir outra plataforma.

Cidade renovará convênio com a PM para multas de trânsito

Está prevista para a próxima semana a retomada de convênio vencido há dois anos entre a Prefeitura de Santo André e a PM (Polícia Militar) para que a corporação estadual volte a ter poder de fiscalização e, consequentemente, de autuação no trânsito.

A partir da parceria, o Paço delega à PM o monitoramento de parte dos artigos previstos no CTB (Código de Trânsito Brasileiro) para a PM, como estacionamento irregular, invasão da faixa de pedestres e desrespeito ao sinal vermelho do semáforo.

O acordo feito em diversas cidades do País serve para intensificar os trabalhos de fiscalização no deslocamento de veículos, explica o secretário de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos, Paulinho Serra. “Essa é uma das grandes demandas da população hoje porque sabemos como os infratores atrapalham o andamento do trânsito”, comenta.

Atualmente, a cidade conta com 90 agentes de trânsito, número considerado insuficiente pelo titular da Pasta para monitorar uma cidade do porte de Santo André, com frota total de 489,5 mil veículos, segundo o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito). “O ideal seria ter entre 200 e 250 profissionais”, considera.  




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