Hoje, Dia do Médico, os profissionais do ramo aumentam a mobilização para pressionar dez planos de saúde a reajustar os valores pagos por consulta.Em todo o Estado, a categoria não atenderá usuários desses convênios que queiram passar por qualquer tipo de especialidade (com exceção de urgências e emergências) - a não ser que o paciente pague pela consulta particular.

As operadoras que terão o serviço recusado durante o dia todo serão: GreenLine, Intermédica, Itálica, Metrópole, Prevent Sênior, Santa Amália, São Cristóvão, Seisa, Trasmontano e Universal. O movimento se concentra em torno dessas empresas, que recusaram reajustar o valor da consulta. A APM (Associação Paulista de Medicina) reivindica a elevação para R$ 80. Segundo o diretor da entidade, Airton Gomes, as companhias citadas pagam menos de R$ 40. Outra reivindicação é que haja periodicidade anual dos reajustes, previsão de revisão dos honorários nos contratos e também que o atendimento médico não seja interferido (como, por exemplo, acúmulo de exigências para autorização de exames).

Gomes afirmou que é difícil estimar quantos médicos deixarão de atender no Grande ABC, já que muitos consultórios da região, nos últimos anos, deixaram de aceitar muitos desses planos. Também acrescenta que não é possível estimar quantos usuários dos convênios residem nos sete municípios.