A boa receptividade que teve nas ruas é o termômetro usado pelo prefeiturável do Psol, Fernando Turco, para concluir que o partido fincou raízes na cidade. A sigla disputa o cargo de prefeito pela segunda vez desde que foi criado, em 2005.

Para Turco, a legenda tornou-se a única opção dos munícipes que procuraram votar em candidatos de esquerda, tendo em vista a saída do PT da disputa.

"Independentemente do resultado, o PSol mostrou que é um partido que veio para ficar e, inclusive, ser consultado nas grandes decisões políticas de São Caetano", destacou o socialista, durante a manhã de ontem. O candidato acredita ainda que a população vê o Psol com credibilidade e confiança em razão do comportamento na campanha, durante debates e sabatinas, e também em relação às propostas apresentadas.

Turco votou por volta das 9h na EE Professora Yolanda Ascêncio, no bairro Olímpico, acompanhado da mulher, Silvia Paolini Turco, e do candidato a vereador pela mesma legenda Horácio Neto.

Logo na entrada da escola, os socialistas foram surpreendidos positivamente com a espontaneidade de uma eleitora. "Votei em você e no Horácio para vereador porque não estão nessa briga suja", disse a engenheira Roberta Brito, 29, referindo-se ao embate entre os candidatos que polarizam a disputa na cidade, Regina Maura Zetone (PTB) e Paulo Pinheiro (PMDB).

A agenda da manhã foi encerrada no campus 2 da USCS (Universidade Municipal de São Caetano), onde o pleiteante ao Paço acompanhou o candidato a vereador em sua votação. "A Câmara de São Caetano está precisando de oposição e de mais debates", apontou Horácio.