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Com ele ou sem ele, eis a questão

A dúvida paira sobre o Paço de São Bernardo

Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
05/07/2014 | 07:23
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A dúvida paira sobre o Paço de São Bernardo. O prefeito Luiz Marinho (PT) coordenará parte da campanha de Alexandre Padilha (PT) ao governo do Estado e será um dos cabeças da tentativa de reeleição de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República. A interrogação é se ele se afastará da administração ou não. Se sim, deixará a principal dadeira do Executivo para o presidente da Câmara, Tião Mateus (PT), já que o vice-prefeito, Frank Aguiar (PMDB), não pode assumir porque é candidato a deputado federal. Se não, Marinho terá de se desdobrar para tocar as duas campanhas, a Prefeitura e, de quebra, o Consórcio Intermunicipal, entidade que preside atualmente. Caso opte por acumular todas as funções, fará tudo, mas não fará nada, dizem as más línguas. Atualmente, não há espaço para deixar as rédeas da gestão são-bernardense. Será ainda mais cobrado pela população, que já vê certo desgaste em 6 anos no poder, que acumulam algumas polêmicas, principalmente na área de Educação, na qual a secretária Cleuza Repulho tem pedido de prisão feito pelo Ministério Público à Justiça. Há relatos de que pesquisas internas mostram essa fadiga. Deixar o Paço neste momento seria priorizar o partido em detrimento do cidadão. Ficar no comando do Executivo sem mostrar resultados, pois estará com a cabeça nas campanhas, será a mesma coisa. Sinuca de bico para o petista. Línguas ainda mais ferinas frisam que com ele ou sem ele, é a mesma coisa. Será?

Apoios definidos
Vereador de São Bernardo, Manuel Martins (PPS) fechou apoio para Alex Manente (PPS) a deputado federal e para Gilmar da Silva Gimenes (PSDB), ex-diretor da Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo), a estadual. Gimenes é nome apoiado pelo ex-vereador Admir Ferro (PSDB), atual comandante da Prodesp.

Sina
Ao sair da sede da Pasta de Transportes Metropolitanos, após evento, na quinta-feira, o deputado estadual Orlando Morando (PSDB) foi chamado de secretário por um jornalista. Não foi a primeira vez. Carlos Grana (PT), prefeito de Santo André, já havia feito. E o tucano fez questão de lembrar o protagonista do terceiro caso: o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Com pompa
A direção do PT andreense marcou para sexta-feira o ato de refiliação do sindicalista Cícero Martinha, que deixou recentemente do PDT para retornar às fileiras petistas. O local ainda não foi definido, mas é certo que a atividade será eleitoreira, com presença de Alexandre Padilha, Emidio de Souza (presidente estadual) e Rui Falcão (nacional). 




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