O regime será custeado pelo Fundo de Previdência Social do município, que terá como principal fonte as contribuições do município e dos segurados. Atualmente, a participação dos poderes Executivo e Legislativo e da administração indireta é de 11% do salário do servidor, que contribui com 10% de seu salário.
Segundo o secretário de Administração, Nelson de Freitas, a criação do regime é a primeira etapa do objetivo da Prefeitura que é criar, até o final do ano, uma autarquia de previdência com estrutura e administração próprias.
O projeto também cria o Conselho Municipal de Previdência formado por representantes da Prefeitura, da Câmara, servidores ativos e inativos e sociedade civil. Entre as competências dos conselheiros está a de discutir e aprovar a proposta orçamentária do regime de previdência, além de organizar e definir a estrutura administrativa, financeira e técnica.
Os vereadores de Ribeirão Pires também aprovaram outros dois projetos do Executivo que concedem o vale-transporte e o auxílio-alimentação. O secretário explicou que os benefícios já eram concedidos pela administração, mas estavam previstos em outra legislação, que teve de ser revogada por conta da criação do regime de previdência.
O vereador Manoel Justino (PV) lamentou o fato de o projeto não incluir o auxílio-alimentação aos servidores inativos. “Sei que não há obrigatoriedade, mas tiraram um benefício que deveria continuar”, afirmou. O líder do governo, Cláudio Deberaldini (PL), explicou que a lei da previdência não permite o auxílio aos aposentados.
A votação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), que estava prevista para quinta, foi adiada por uma semana.
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