Pelo menos oito pessoas acusadas de pertencerem ao PCC (Primeiro Comando da Capital) foram presas pela Polícia Civil de Limeira, a 150 quilômetros de São Paulo, na madrugada e manhã deste domingo. Com os detidos, a polícia apreendeu uma sub metralhadora de uso exclusivo do Exército Brasileiro, dois carregadores, munição, dois carros e uma motocicleta roubada, 14 telefones celulares, 100 gramas de crack além de estatutos da facção criminosa como rifas, panfletos e uma agenda telefônica.

As ordens de prisão cumpridas neste domingo fazem parte de um lote de 30 mandados expedidos pela Justiça local. Entre os presos está Marcos Aparecido Machado, localizado em Sumaré, próximo a Campinas. Ele é considerado o ‘comandante’ da facção na região. Participaram da operação, 100 policiais, entre eles 18 delegados da seccional de Limeira.

Na semana passada, outros sete dos 30 mandados foram cumpridos. Na noite de 31 de dezembro foi encontrado e preso Alessandro de Souza, o Aquático, de 28 anos. Foi ele, segundo a polícia, quem assumiu o controle do PCC na região, depois da prisão de Adriano Toledo, conhecido como Gibi. Com Aquático a polícia apreendeu um quilo de crack.

A delegacia seccional de Limeira é uma das unidades policiais que mais efetuaram prisões de membros do PCC no Estado de São Paulo. Até agora foram 109 detenções. Somente em setembro a operação denominada ‘Alçapão’ prendeu 46 pessoas. “Estamos identificando todos os membros da facção”, disse o delegado secional Aparecido Capello.

Campinas - Pelo menos sete detentos conseguiram fugir da Penitenciária 1 do Complexo Penitenciário Campinas Hortolândia, localizada a 100 quilômetros de São Paulo, na madrugada deste domingo. De acordo com a Polícia Civil, os detentos, todos considerados criminosos comuns, sem ligações com quadrilhas especializadas ou organizações criminosas, escaparam por volta das 2h, depois de serrar as grades da cela onde estavam. Os detentos ainda passaram pelo pátio externo e pularam dois alambrados antes de chegar às ruas.

A Penitenciária 1 é uma das seis unidades do complexo. No mês passado foi transformada – pela SAP (Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo) – de regime fechado para semi-aberto.