Segundo a versão do exército, dois carros-bomba com 60 kg de explosivos cada um e que deveriam servir para atentados em Israel foram descobertos, assim como cinco fuzis e documentos falsos israelenses.
Os tanques seguiam cercando a Mukataa, o quartel-general de Arafat. A explicação dada pelo exército para este cerco é de "impedir que terroristas tratem de se refugiar para escapar da detenção".
Segundo a rádio pública, o exército realiza em Ramallah a operação mais importante nos territórios autônomos palestinos há várias semanas, e tenta localizar Mamud Naif, dirigente do Tanzim, organização que segundo Israel é uma das facções armadas do Fatah, o movimento do presidente Arafat.
O ministro israelense da Defesa, Binyamin Ben Eliezer, afirmou na segunda-feira que o exército permaneceria em Ramallah por "um ou dois dias".
Durante a madrugada, o exército israelense retirou-se do campo de refugiados de Dheishé, perto de Belém (Cisjordânia), que ocupou durante a noite. "Foi uma patrulha lançada para deter palestinos procurados, que se retirou sem fazer prisioneiros".
Israel voltou a ocupar cidades palestinas depois de sofrer uma série de atentados suicidas no mês de maio. Um deles ocorreu no centro da cidade de Rishon Letzion, matando quatro pessoas e ferindo outras 40.
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