"A paz não chegou, é certo, mas pode chegar e é dessa possibilidade que temos de cuidar", disse Marcos a milhares de simpatizantes e milicianos zapatistas desta comunidade que recepcionaram os 24 comandantes depois de sua marcha pelo México.

O encapuzado fez um apelo a todos os que têm em Chiapas (sul) "céu e vida, para que sejam responsáveis e não provoquem que esses primeiros passos se percam outra vez no confronto, que é a mentira, o engano ou o esquecimento".

Marcos assinalou que a delegação zapatista prepara um relatório sobre o acontecido nas últimas semanas que será submetido á avaliação dos indígenas.

Com Marcos à frente, os líderes do Exército Zapatistas de Libertação Nacional (EZLN) marcharam à Cidade do México e no Congresso Nacional reclamaram na última semana a aprovação de uma lei de proteção aos direitos das comunidades indígenas.

Marcos foi aplaudido quando disse que "agora dizer indígena já será dizer digno. Nunca mais nossa cor será motivo de vergonha".