Para tentar recuperar a boa audiência de outros tempos, Enterprise é a primeira a ser lançada com um astro já famoso, o ator Scott Bakula. Estrela da série Contratempos e coadjuvante do filme Beleza Americana, Scott interpretará o capitão Jonathan Archer. “Eu amo o gênero e sou fã de longa data de Jornadas nas Estrelas”, disse o ator.
O estúdio também não tem do que reclamar. “Não poderíamos estar mais contentes. Scott personifica o charme e a inteligência que o papel pede”, afirmou Rick Berman, produtor-executivo de Enterprise e também autor da trama, ao lado do escritor Brannon Braga.
A nova série, anunciada no dia 17 do mês passado, terá mudanças no formato. Além de ser a primeira a não levar as palavras Star Trek no título, ela será ambientada um século antes do seriado original, em uma Enterprise do século XXII. “Vocês verão os primeiros a irem ao espaço, os ‘Chuck Yeagers’ da exploração espacial”, disse Berman, referindo-se ao pioneiro aviador que ultrapassou a velocidade do som. “Os fãs verão todas as coisas que eles conhecem de Jornada, mas em fase de desenvolvimento.”
Evolução – É difícil recordar uma marca capaz de gerar tamanha efervescência produtiva como a série de Gene Roddenberry, cancelada em 1969 após três temporadas. Depois de uma década de reprises, a marca ressurgiu com uma seqüência de filmes para cinema (o primeiro veio em 1979, aproveitando o elenco da TV) e a estréia da série Jornadas nas Estrelas: A Nova Geração, em 1987. De lá para cá, a série produziu, em 14 anos, 21 temporadas televisivas, distribuídas entre A Nova Geração, Deep Space Nine e Voyager.
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