A audiência, à qual o artista não compareceu, se limitou a assuntos técnicos. As próximas sessões foram marcadas para os dias 17, 18, 20 e 21 de setembro.
O tenor deverá responder por "declarações de impostos inexatas" entre 1989 e 1995.
Mais de 20 pessoas foram citadas como testemunhas, entre elas empresários e diretores de gravadoras, alguns deles dos Estados Unidos.
O tenor, que festejou no último domingo seus 40 anos de carreira, foi acusado pela justiça de não ter pago seus impostos na Itália entre 1989 e 1995, com o pretexto de que morava em Monte Carlo, onde cumpriu seus deveres fiscais.
Segundo a acusação, o cantor tinha uma residência fictícia, e deve pagar seus impostos na Itália, já que é proprietário de uma mansão "luxuosa" em Modena, onde vivem seus familiares e onde ele é fundador de 11 sociedades com interesses e bens em vário setores.
Seus problemas fiscais lhe custaram multas no valor aproximado de US$ 5 milhões, as quais foram impostas pelo tribunal de Modena em 1999 e confirmadas em abril de 2000.
Segundo seus advogados, Pavarotti paga regularmente os impostos nos países onde exerce sua atividade, como Inglaterra e Estados Unidos.
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