Pyongyang começou "as tarefas de remoção das câmaras de monitoração das instalações nucleares que tinham sido congeladas para que possam operar normalmente na produção de eletricidade", diz a oficial Agência Central de Notícias Coreana (KCNA).
Em 12 de dezembro passado, a Coréia do Norte tinha anunciado que ia reativar seus reatores nucleares que produzem plutônio - desativados após a assinatura, em 1994, de um acordo com os Estados Unidos - para produzirem energia.
Segundo o acordo de 1994, Coréia do Norte se comprometia a congelar suas instalações em troca da construção por um consórcio ocidental de dois reatores que poderiam servir para fins militares. Para compensar a perda de energia, os Estados Unidos deviam entregar a Pyonyang 500.000 toneladas de combustível por ano até o final da construção das novas centrais.
Washington suspendeu mês passado a entrega do combustível, alegando que Pyongyang tinha reconhecido a existência de outro programa nuclear militar secreto, na base do urânio enriquecido. Pyongyang desmentiu, assinalando que só declarou que o país tinha o direito de possuir arma atômica.
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