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Investimento da Petrobras em fertilizantes gera críticas
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11/04/2010 | 07:22
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A decisão da Petrobras de investir em quatro fábricas de fertilizantes, o dobro das unidades previstas inicialmente, vai contemplar todas as cidades que pleiteavam o investimento - Uberaba (MG), Três Lagoas (MS), Linhares (ES) e Laranjeiras (SE) -, mas está longe de agradar a gregos e troianos.

A prefeitura de Uberaba, escolhida para sede da fábrica de amônia, faz severas críticas à decisão da estatal de não concentrar no município também a produção de ureia, que ficará em Três Lagoas (MS).

Até o lançamento da segunda fase do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) na semana passada, os dois municípios disputavam o empreendimento. Em abril do ano passado, a Petrobras havia anunciado a construção de duas fábricas destinadas a nitrogenados no País. Uma estava orçada em US$ 2 bilhões e a outra em US$ 1 bilhão.

Um dos locais mais cotados para receber os investimentos era Linhares (ES), escolhida pela localização privilegiada, próxima à produção de gás natural das bacias de Campos e Espírito Santo, insumo indispensável na produção da base de fertilizantes. Também fica perto do complexo portuário, para exportação do produto final.

No documento do PAC, porém, além de Linhares, a estatal confirmou as unidades de Uberaba, Três Lagoas e, ainda, uma ampliação em sua fábrica localizada em Laranjeiras. No total, os investimentos quase duplicaram, passando para R$ 11,2 bilhões, dos quais R$ 9,1 bilhões entre 2011 e 2014 e o restante "depois de 2014", sem período definido no relatório do PAC.

Do total, serão US$ 2 bilhões (ou R$ 3,7 bilhões, pela cotação atual) para cada nova unidade, e o restante para a ampliação da fábrica de Sergipe.

"A fábrica que produzirá amônia pode produzir ureia também. Os dois nitrogenados são derivados do gás natural", disse o assessor de projetos especiais de Uberaba, Carlos Assis.




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