Foi adiado para 10 de julho o julgamento do policial militar José Benedito da Silva, acusado de ter tentado matar em 2001, disfarçado de Papai Noel, a publicitária Renata Guimarães Archilla, 26 anos. O julgamento ocorreria ontem, mas o gerente do motel Desirée, Lindomar Uchôa, não apareceu no Fórum da Barra Funda. Além de Renata, ele era a única testemunha da acusação. “Ele viu tudo. Não dá para fazer o júri sem ele”, disse o promotor Roberto Tardelli.

O advogado de Benedito, Celso Machado Vendramini, afirmou que o cliente é inocente e a ausência de Uchôa não afetaria o júri. “O promotor fazia questão de tê-lo aqui, apesar de ele não ter reconhecido o Benedito no primeiro júri, que foi anulado.” Para o promotor, a conduta do gerente é muito estranha. “Ele reconheceu o acusado na polícia dizendo não ter dúvidas e depois foi ficando em dúvida.”