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Ribeirão Pires busca verba para restaurar Fábrica de Sal
Camila Galvez
Do Diário do Grande ABC
10/02/2011 | 07:04
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O prédio da antiga Fábrica de Sal de Ribeirão Pires, no Centro Alto, pode finalmente ser recuperado. A Prefeitura protocolou pedido de verba para restaurar o patrimônio no Ministério do Turismo, do governo federal. A estimativa é que o custo da intervenção ultrapasse os R$ 4 milhões.

Interditado pela administração em 2009, após a constatação de que as fundações estavam contaminadas por cloreto de sódio, o popular sal de cozinha, a estrutura segue fechada e se deteriorando. O acesso ao local é livre. Ali, vidraças quebradas, janelas enferrujadas e banheiros abertos com uma infinidade de cápsulas de drogas e camisinhas, além de muita sujeira, evidenciam o abandono. Dentro do prédio, parte do acervo do museu da cidade encharca a cada chuva, pois há infiltrações no telhado.

Segundo o secretário de Gabinete e Assuntos Estratégicos, Paulo de Tarso Gonçalves dos Santos, o projeto de recuperação do edifício foi encaminhado ao Departamento de Infraestrutura e Desenvolvimento do Turismo, por meio do Patem (Programa de Apoio Tecnológico a Políticas Públicas).

"O próximo passo do Ministério, que deve se dar em até dois meses, é a realização de estudos técnicos para avaliar a importância histórica e cultural do prédio", destacou.

A expectativa é de que a verba saia neste ano. No entanto, o orçamento do programa, conforme Santos, é de R$ 6 milhões, por isso a cidade não deve ser contemplada na totalidade da verba exigida para recuperar o prédio, algo em torno de R$ 4 milhões. "Vamos buscar emendas parlamentares e outros investimentos para completar o valor necessário", explicou o secretário.

O edifício foi erguido em 1898 para ser um moinho de trigo, mas foi utilizado para esse fim por pouco tempo. Logo se tornou a Fábrica de Sal Cotolessa, que até 2003 comercializou o cloreto de sódio que contaminaria as estruturas.




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