Os ossos desempenham papel importante no corpo humano, desde proteção de órgãos vitais (como o crânio, que envolve o cérebro) até transmissão de som (dentro da orelha) ou locomoção (que mantém todos em pé). Na fase adulta, uma pessoa tem um total de 206 peças, todas com função específica. Esse tipo de órgão é formado por células especializadas (casos de osteócito, osteoclasto e osteoblasto), além de ser depósito de cálcio, fosfato, células nervosas e vasos sanguíneos.

Todos os ossos mudam de tamanho conforme crescemos, já que, apesar de ser duro e muito resistente, trata-se de um tecido extremamente dinâmico. O que acontece é que, com o desenvolvimento do corpo ao longo do tempo, esse membro perde líquido, recebe camadas novas de células e mais minério. Na infância existe muita cartilagem que irá se transformar em osso no futuro. Tente imaginar que o ser humano é como uma espécie de árvore, na qual o jovem caule maleável e fino precisa crescer e se tornar mais grosso e forte.

Eles param de crescer em momentos diferentes da vida. Em média, a paralisação do seu aumento ocorre perto dos 14 anos para as meninas e próximo aos 16 no caso dos meninos. Mas alguns crescem até os 21 anos, como a clavícula (que liga os membros superiores ao tronco).

FRATURA - Quando quebramos algum osso, conseguimos voltá-lo ao lugar (caso tenha se deslocado internamente) e fazer com que ele se ‘cole’. Primeiro. forma-se hematoma, uma bolsa de sangue e nutrientes, que é responsável por levar células para o local danificado. Essas células mudam de forma e fazem ponte entre as extremidades dos ossos, dando origem a outros vasos para a chegada de mais substâncias. Depois disso aparece o calo fibroso, espécie de molde provisório de células que ficam fortes até ter a mesma resistência do osso normal.

O maior osso do corpo humano é o fêmur, que está localizado na perna (coxa) e mede cerca de 50 centímetros. O menor chama-se estribo, dentro do ouvido.

O osso é o único tecido do corpo humano a se formar exatamente igual ao original, capaz de se ‘curar’ sem deixar cicatriz.

Nascemos com mais ossos do que quando morremos. Isso se dá, pois, durante o crescimento, alguns ossos se juntam e viram um só, casos da bacia e do crânio

Consultoria do médico Wilson Lino Junior, ortopedista e traumatologista pediátrico do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo.

Pergunta de Guilherme da Silva Mendes, 10 anos, de São Bernardo, tem amigos que já fraturaram os ossos e precisaram colocar gesso para ‘sarar’. “Fico pensando por que temos tantos ossos pelo corpo. Por exemplo, por que não temos apenas um no braço, mas vários que ficam ligados?”