Garotinho também disse que a explicação da PM para o caso não foi convincente. De acordo com a polícia, Melo foi preso por ter batido em um carro e quase atropelado uma pessoa, que fraturou um dos braços e ficou com algumas escoriações pelo corpo. Ele estaria violento logo depois do ocorrido e a prisão dele só foi efetuada com o auxílio de oito homens do Corpo de Bombeiros e dois policiais militares.
Ainda segundo a polícia, o estudante tinha crises nervosas e ficava batendo a cabeça contra as paredes da cela em que estava. No dia 27, ele teve uma nova crise. O delegado responsável pelo detento decidiu transferi-lo para o hospital psiquiátrico. No entanto, durante o transporte, ele teve uma terceira crise.
Os oficiais então foram obrigados a parar no Hospital Municipal Conde Modesto Leal, em Maricá, onde Melo acabou morrendo. Segundo o atestado de óbito, a causa da morte de Rômulo foi traumatismo craniano e hemorragia intracraniana.
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