Historicamente, o Palmeiras já foi eliminado da Copa do Brasil por times inexpressivos, principalmente se forem comparados à sua tradição no futebol nacional. Mas hoie, às 22h, diante do Sampaio Corrêa, no Pacaembu, o Verdão entra em campo disposto a esquecer o passado doloroso escrito por clubes como ASA, Santo André, Vitória, entre outros, e não correr qualquer risco de repetir a zebra.

Na partida de ida, o time paulista foi derrotado por 2 a 1, no Maranhão. Assim, uma vitória simples colocaria o Verdão na terceira fase. Para reverter a situação, o técnico interino Alberto Valentim conta com o talento do meia paraguaio Mendieta, que ganhou a vaga de Valdivia, convocado para a seleção chilena.

A meta no Alviverde é pressionar o adversário desde os primeiros minutos. Um gol logo no início da partida poderia trazer intranquilidade ao time maranhense. Por isso, Valentim pede o apoio incondicional dos torcedores no Pacaembu.

“Preciso de todas as forças. Aliás, o Palmeiras precisa, e não eu. A torcida deve vir e apoiar. É o Palmeiras que está em jogo. Contra o Goiás, houve um número de torcedores menor do que o habitual. Pedimos para as pessoas virem contra o Sampaio Corrêa. A Copa do Brasil é um campeonato diferente, de mata-mata, e temos de vencer”, acrescentou o interino.

Carregando a obrigação de fazer o Verdão reverter o placar adverso da primeira partida, o treinador ainda não sabe até quando continuará como substituto de Gilson Kleina. “Vou continuar trabalhando da mesma forma. Queremos conquistar títulos neste ano, como o Kleina falou lá atrás, e os jogadores compraram essa ideia. Estamos vivos na Copa do Brasil”, disse o comandante. Em caso de fracasso, a torcida promete protestar contra diretoria e atletas.

SAMPAIO CORRÊA

O time do Maranhão tem no atacante Anderson Pimentinha, que deixou o São Caetano recentemente, uma de suas principais armas para eliminar o Verdão. Além disso, o técnico Flávio Araújo aposta no meia Eloir, que retorna à equipe.

“O Sampaio tem estilo definido de jogo. Não podemos atuar só com o intuito de nos defender. Precisamos ter inteligência e pôr em prática nosso futebol, sabendo aproveitar os espaços para atacar”, analisou o comandante.