Memória Titulo Memória
O Torino no Pacaembu

Foram quatro jogos do campeoníssimo italiano em sua excursão a São Paulo em julho de 1948, nove meses antes da tragédia aérea de Superga, nos arredores de Torino, que dizimou a equipe

Ademir Medici
06/05/2020 | 00:10
Compartilhar notícia


Lembrando que o grande Torino esteve neste palco maravilhoso de tantas glórias e talentos. Viva o Pacaembu!
Flavio Rafael de Carvalho

Na sua única derrota, 2 a 1 para o Corinthians, marcaram Baltazar e Colombo para o Timão, e Gabetto, para o Torino.
No jogo com o São Paulo, “quebrou o pau”. Baccigalupo agrediu Ponce de Leon, que havia entrado duro em Toma. Leônidas partiu para cima do Baccigalupo. Jogo foi interrompido. Um sururu dos bons.
Domingos Antonio D’Angelo Jr

Quem me contou sobre o gol do Colombo foi o meu amigo Pedro Luiz Boscato, morador da Vila Maria Zélia, que tem uma memória impressionante. Sobre o tento, fez lembrar aquele do Joãozinho pelo Cruzeiro contra o River Plate na final da Libertadores de 1976. Nelinho, da mesma forma que o Cláudio do Corinthians em 1948, era o cobrador oficial de faltas do Cruzeiro. Nos dois jogos, foram outros os cobradores. Travessura dos dois ponteiros esquerdos!
Maurício Sabará

Meu saudoso tio Franz assistiu a esse jogo do Corinthians com o Torino e contou “trocentas” vezes em família a história do segundo gol. Falta perto da área no segundo tempo e Cláudio pronto para cobrar, mas quando o juiz apitou, Colombo partiu antes de Cláudio e botou no ângulo. Segundo o tio Franz, o Cláudio ficou uma fera.
O Torino se apresentou somente em São Paulo porque isso constou no contrato firmado com o Palmeiras (autor do convite) e com a FPF. Quatro jogos, 650 mil cruzeiros livres por jogo, despesas de viagem e hospedagem pagas para 22 pessoas, obrigatoriedade da escalação de todos os titulares e nenhuma outra partida no Brasil. O acordo só foi fechado após aval concedido pelo conde Francisco Matarazzo.

O Torino chegou a São Paulo no dia 14 de julho e enfrentou o Palmeiras no dia 18. O time não estava cansado da viagem. Além de treinar duas vezes no Pacaembu, os jogadores fizeram um passeio a Santos, Guarujá e Praia Grande. O Palmeiras empatou com o Torino no domingo (1 a 1) e o Corinthinas ganhou na quarta à noite, dia 21.
Segundo o Correio Paulistano, foi a primeira vez em sua história que o Torino jogou à luz de refletores (talvez isso tenha influído na visão do goleiro Bani quando Colombo cobrou a falta). O juiz (Ermano Silvano) veio da Itália junto com a delegação. Portanto, não houve favorecimento ao Corinthians, como uns e outros poderiam supor.
No domingo 25, o Torino venceu a Portuguesa por 4 a 1 e, na quarta, 28, empatou em 2 a 2 com o São Paulo.
Max Gehringer

PACAEMBU, 80 ANOS
Amanhã em Memória: rostos que ficaram na história

Diário há meio século
Quarta-feira, 6 de maio de 1970; ano 12; edição 1226
Manchete – Tropas caçam guerrilheiros em Três Passos, na divisa do Brasil com a Argentina
Futebol – Corinthians FC, de Santo André, foi incluído no Campeonato Paulista da Primeira Divisão de Profissionais por determinação especial do presidente da Federação Paulista, José Ermírio de Morais, mesmo com o parecer contrário da comissão de vistorias.

Em 6 de maio de...
1920 – Anunciada a venda de lotes de 5.000 m² com frente para o Caminho do Mar ou Estrada do Vergueiro, a meio caminho entre São Paulo e São Bernardo. “Ótimos para construções de casas de campo ou chácaras”, dizia o anúncio.
1945 – O fim da Segunda Guerra. Manchete do Estadão: efetivada ontem a rendição das tropas nazistas da Dinamarca e Holanda ao 21º Grupo de Exércitos do marechal Montgomery.

Hoje
- Dia do Cartógrafo.
Data instituída pela Sociedade Brasileira de Cartografia em referência ao mais antigo trabalho cartográfico registrado no Brasil.
Foi em 6 de maio de 1500 (Calendário Gregoriano) que o Mestre João, astrônomo da frota de Pedro Álvares Cabral, determinou a latitude da Baía de Cabrália – atual Porto Seguro.

Santos do dia
- Benta ou Benedita de Roma.
Viveu no sexto século e era uma freira de um convento fundado em Roma por Santa Galla.
- Savio

Etianos (Lembranças dos que estudaram na Escola Técnica Industrial Lauro Gomes (ETILG), depois ETE e Etec, em São Bernardo)
ALEXANDRE MARCOLLA NADALUTTI
Eletrônica – Turma de 1984
Concluí a ETI com 17 anos em época de alistamento militar, mas mesmo assim consegui estágio na Sisco, então uma grande empresa de computadores, área que me atraia. Saí em 1987 para iniciar uma empresa de informática com dois sócios, um deles etiano da Turma de 1984 (José Eduardo Monteiro), que conduz a empresa até hoje. Permaneci como sócio por 23 anos, sendo um ano trabalhando num escritório nos Estados Unidos. Em 2012, tirei dois anos sabáticos, para me atualizar com certificações e pós-graduação, e me recoloquei no Instituto das Irmãs da Santa Cruz como gerente de TI, onde estou até hoje.
Fiz faculdade na Fasp, mas estou seguro em dizer que minha carreira se construiu em cima da formação técnica na Lauro Gomes.
 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;