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Moradores reclamam de erros em leitura de hidrômetros
Elaine Granconato
Do Diário do Grande ABC
03/11/2011 | 07:00
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A substituição de hidrômetros em Diadema, iniciada pela Prefeitura em fevereiro de 2009, além de ter provocado aumento no valor de algumas contas e, consequentemente, reclamação por parte de moradores, tem trazido outros tipos de problemas. Agora, com relação à medição adotada pela Companhia de Saneamento de Diadema, empresa responsável pelo serviço na cidade.

O aposentado João Eugenio Sobrinho, 64 anos, morador há 30 anos em Diadema, atualmente na Passagem Particular, no Parque Reid, reclama da leitura feita em outubro, quando o equipamento já havia sido trocado pela companhia. Segundo ele, dia 10 do mesmo mês. "Como normalmente faz, o funcionário não entrou para a leitura. Aliás, nem olhou para o novo aparelho. O cálculo foi feito pela média do antigo, que não existe mais. Ele lançou 1.678 m³."

A equipe do Diário esteve no local na terça-feira à tarde e constatou que o novo hidrômetro na casa alugada por Sobrinho apontava 0008 -32 m³. Na conta, em 14 de outubro, a leitura atual lançada foi de 1.678 m³.

O mesmo problema ocorre com o segurança Darci Vieira Campos, 63, vizinho do aposentado, conforme constatado na conta de água. A troca do aparelho foi no mesmo período. De origem humilde, Campos não havia detectado o problema. Ou seja, em vez de a leitura ter sido feita pelo novo hidrômetro, o que seria o correto, o funcionário realizou pela média do mês anterior, com base no antigo relógio.

Indagada sobre os dois casos, a Saned contestou as informações. A começar pela troca dos dois hidrômetros que teria sido feita "dia 29 de setembro". Também afirmou que "as leituras de referências 10/2011 não ocorreram e que as contas foram emitidas pelas médias de consumo". Segundo a companhia, os dois usuários devem procurar a Saned e informar os quatro números pretos que aparecem no hidrômetro para realização da leitura e correção da conta.

"A Saned só faz a leitura real a cada 60 dias. O resto é no chute", afirma Sobrinho, com a confirmação de Darci. A companhia disse não ser verdade. No entanto, admitiu que "por motivos do número reduzido de funcionários, em alguns bairros, as contas de água foram emitidas pela média de consumo."




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