Setecidades Titulo Mauá
Bando explode banco, mas sai sem o dinheiro

Dinamite derrubou parte do teto de agência no Jardim Zaíra

Por Rafael Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
30/12/2011 | 07:00
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A ação imprudente de uma quadrilha quase mandou pelos ares uma agência do Banco do Brasil na Avenida Presidente Castello Branco, no Jardim Zaíra, em Mauá, ontem de madrugada. Os bandidos usaram uma banana de dinamite para tentar explodir os caixas eletrônicos e a porta de entrada. Mas, como resultado, derrubaram parte do forro. Como se trata de rua movimentada, o barulho chamou a atenção e eles tiveram de sair correndo após o incidente. Sem o dinheiro almejado no furto.

Segundo José Carlos de Melo, delegado titular do 4º DP (Jardim Zaíra) de Mauá, a ação dos criminosos começou por volta da 1h50 e não durou mais do que três minutos. "Eles viram que chamaram a atenção e fugiram", disse. A polícia não tem informações se algum dos envolvidos ficou ferido com a explosão, já que não foram encontrados vestígios.

O barulho feito pela explosão assustou moradores vizinhos da agência. "Escutei um estrondo muito forte, e quando levantei da cama vi fumaça e viatura em tudo o que é lugar. Fiquei assustado", disse o músico Luiz Carlos Liberato, 56 anos. Policiais militares chegaram em pouco mais de dez minutos ao banco. Mesmo assim não foi suficiente para pegar os criminosos ainda na agência.

IDENTIFICAÇÃO

A polícia usará as imagens das câmeras de segurança para identificar e saber quantos criminosos participaram da ação. Os aparelhos, que estavam quebrados, segundo a gerência, conseguiram registrar algumas imagens após o impacto da explosão, no instante em que os bandidos correram. Testemunhas também contaram detalhes sobre os suspeitos.

Procurada, a gerência da agência não quis informar de quanto foi o prejuízo causado pela explosão. À tarde, trabalhadores já haviam iniciado os reparos. Mesmo assim, os serviços bancários foram suspensos e devem ser restabelecidos apenas em 2012. Quem paga são os moradores. "Não tem jeito, vamos ter de gastar dinheiro com ônibus para ir ao Centro agora. Isso às vésperas da festa de Ano-Novo, quando mais precisamos", disse o aposentado José Queiroz, 67.

Seguranças disseram que por ser um dos poucos bancos no bairro, o local é muito visado e sofre constantes assaltos. Para Melo, é essencial que haja trabalho conjunto entre a Polícia Civil e os responsáveis pelo banco para prender os responsáveis. "Os bancos ficam muito receosos em passar informações para a gente. Por isso destacamos a importância de trabalharmos em conjunto, para facilitar a investigação e podermos identificar os culpados o mais rápido possível", disse.




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