Setecidades Titulo Saúde
Piraporinha sofre com superlotação

UPA que promete desafogar hospital será construída apenas em 2012

Maíra Sanches
Do Diário do Grande ABC
16/12/2011 | 07:00
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Desde abril, quando o Diário publicou reportagem sobre o dia a dia dos prontos-socorros da região, a situação praticamente não se alterou no Hospital Municipal de Diadema, conhecido como Piraporinha. 
Superlotação, falta de paciência e deficiência estrutural continuam sendo problemas que inviabilizam a oferta de atendimento qualificado - apesar dos esforços da Prefeitura de adequar o espaço para atender a todos.

Ontem, crianças, idosos e mulheres estavam espalhados em pelo menos 15 macas pelos corredores do PS. Com indisposições, aguardando medicações ou exames, a espera ultrapassava cinco horas nas camas improvisadas. Alguns aguardavam de um dia para o outro. Outros dormiam para tentar amenizar a espera. "Isso não muda nem em ano eleitoral", disse uma paciente, que aguardava consulta com o clínico-geral e preferiu não se identificar.

Há oito meses, a Prefeitura informou que construiria, com verba do governo federal, duas Unidades de Pronto Atendimento na cidade, que iriam dividir a demanda do HMD. Uma delas, do bairro Paineiras, será inaugurada terça-feira, às 10h. O custo foi de R$ 2 milhões.

Já o equipamento que promete aliviar os atendimentos de urgência do hospital será a UPA Piraporinha, do tipo 3, com estrutura de até 20 leitos e capacidade para atender 450 pessoas por dia. Prevista para ser entregue neste semestre, a unidade começará a ser construída apenas em 2012, sem prazo definido. A unidade será erguida atrás do HMD, na Avenida Encarnação. O Ministério da Saúde destinará R$ 2,6 milhões para a construção e compra dos equipamentos.

A Prefeitura reconheceu que o hospital é prejudicado, em alguns períodos, pela superlotação de leitos, mas que, mesmo assim, todos os pacientes recebem assistência médica e são avaliados periodicamente. A administração também informou que tem apostado em campanhas educativas que orientam os pacientes a procurar uma das 20 unidades de Saúde espalhadas pela cidade caso o problema não exija atendimento imediato.




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