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Mauá registra somente 22% de taxa de ocupação de UTIs

Atualmente, 11 dos 50 leitos para Covid-19 estão com ocupados

Da Redação
Do Diário do Grande ABC
02/08/2021 | 20:12
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Divulgação/PMM


As ações de combate à Covid em Mauá vêm obtendo resultados positivos, o município entrou em agosto com queda expressiva na taxa de ocupação de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Nesta segunda-feira (02), apenas 11 dos 50 leitos oferecidos pela rede pública para tratamento da doença registram pacientes, o que corresponde a 22% de ocupação, o menor índice deste ano.

Situação bem diferente a de janeiro deste ano, quando Mauá atingiu pela primeira vez 100% de taxa de ocupação de UTI (30 leitos), enquanto a média mensal ficou em 80%. No auge da pandemia, em março, chegou a 93% (42 leitos de 45), com 100% por oito dias. Reduziu para 54% em junho (27 de 50) e cravou 46% de lotação em julho.

A diminuição na taxa ocupação também vem ocorrendo nos leitos de enfermaria. Atualmente, 13 dos 40 oferecidos estão com pacientes - cerca de 33%. No mês passado, o percentual foi de 42%. Cenário oposto ao de março, quando 92% dos 28 leitos para a doença se encontravam indisponíveis.

No início do ano, devido ao aumento de casos de Covid, a Prefeitura ampliou a capacidade de atendimento da rede. O hospital municipal passou a ter 40 leitos de UTI e 30 de enfermaria. Para suprir a demanda, a administração ainda firmou convênio com o Hospital Sagrada Família e passou oferecer mais 20 leitos - 10 de UTI e 10 de enfermaria.

Em 2020, Mauá tinha 38 leitos exclusivos para as internações de Covid – o hospital de campanha operou por pouco mais de três meses e com horário reduzido (das 7h às 19h) e os leitos nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) não eram totalmente voltados para a Covid. Atualmente, as quatro UPAs dispõem de 44 leitos de suporte ventilatório (destinadas a oferecer oxigênio para pacientes graves da doença), sendo 11 em cada unidade.

Além da baixa nas taxas de ocupação em UTIs, as iniciativas de enfrentamento à pandemia pela Prefeitura, como a testagem e as ações da Vigilância Sanitária para conter aglomerações, tiveram efeito na média móvel mensal de mortos, que em três meses caiu 74% - 270 em março e 71 em junho. Em julho foram 47. De sábado até esta segunda, o município registrou três casos.

A campanha de imunização tem refletido na redução do número de internações e no número de mortes pela Covid. Desde 19 de janeiro foram aplicadas 307.810 doses, com 71,4% de cobertura vacinal da primeira dose. Nesta terça-feira (3/8) começam a ser imunizadas as pessoas de 24 e 25 anos.

Os dados favoráveis não significam que a pandemia estabilizou. Por isso, o governo reforça o pedido às pessoas continuarem a respeitar os protocolos sanitários, como uso correto da máscara, higiene das mãos frequentemente e manter o distanciamento físico. E, o principal, evitar aglomerações.




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