Política Titulo Revogação
Fleury afirma que ‘faltou conversa’ para evitar ação

Coordenador da campanha alega que lamenta representação e que procuraria alternativas

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
02/08/2014 | 06:47
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Orlando Filho/DGABC


O ex-governador de São Paulo e coordenador da campanha peemedebista de Paulo Skaf ao governo do Estado, Luiz Antônio Fleury Filho (PMDB), afirmou que “faltou conversa” interna para impedir ação proposta na Justiça Eleitoral pela coligação encabeçada pelo presidente licenciado da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). O pedido de impugnação suspendia, até 20h22 de ontem, divulgação de levantamento realizado pelo DGABC Pesquisas, encomendado pelo Diário, sobre o cenário eleitoral ao Palácio dos Bandeirantes.

Fleury alegou que não tinha ciência da ação e que o episódio é “típico de quem está em início de campanha” ao sugerir bateção de cabeça. Segundo o ex-governador, o departamento jurídico da empreitada peemedebista entrou com a medida sem questionar os demais envolvidos. “Se tivesse sido consultado procuraria outras alternativas. Na minha opinião, esse procedimento não seria necessário. Sou contrário ao que foi feito, mas fiquei sabendo somente depois da representação”, disse em entrevista à tarde, antes do juiz Marcelo Coutinho Gordo aceitar argumentação do Diário e derrubar a liminar.

Secretário-geral do diretório paulista do PMDB, o deputado estadual Jorge Caruso também sustentou que “não sabia da ação” adotada pela coligação, seguindo a linha de outras lideranças de São Paulo e regionais do partido. A postura da alta cúpula causou mal-estar entre correligionários influentes.

Como coordenador da campanha, Fleury disse lamentar a situação. “Confio na credibilidade do Diário”, frisou ele. Em contrapartida, para o peemedebista, o caso não se trata de atitude antidemocrática de Skaf ao defender que o pedido não partiu do postulante à sucessão de Alckmin. “Pelo que conversei (com o jurídico), posteriormente, a intenção não foi barrar (a pesquisa) e sim para que três pontos da metodologia fossem modificados.” 




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