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Hospital Vital terá cirurgia neurológica

Procedimento passará a ser ofertado em julho a pacientes do equipamento de Mauá

Por Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
14/06/2014 | 07:00
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O Hospital Vital, no Jardim Anchieta, em Mauá, passará a oferecer cirurgias neurológicas a partir de julho. O serviço será possível graças à compra de equipamentos e mudança física do espaço – investimento de R$ 2 milhões – e permitirá ainda a ampliação dos procedimentos cirúrgicos nas áreas de ortopedia, urologia e vascular.

Atualmente, o centro de Saúde privado realiza em média 300 procedimentos cirúrgicos por mês e está se tornando referência em cirurgia plástica, comenta a presidente do hospital, Elisangela Nunes Pereira. “São realizadas cerca de cinco operações por dia. Fizemos a compra de equipamentos modernos, como microscópio cirúrgico e demais instrumentos necessários para a oferta de medicina de qualidade à população”, destaca.

Outra melhoria, inaugurada na manhã de ontem, foi a mudança de endereço da recepção destinada a atendimentos eletivos do hospital. Antes localizada junto à entrada do pronto atendimento, na Rua Vicente Aletto, 78, a portaria passa a funcionar na Avenida Dom José Gaspar, 1.823, no mesmo prédio. A nova entrada é destino daqueles que passarão por procedimento cirúrgico agendado, consultas ou farão visita a pacientes internados.

A medida se fez necessária, segundo o diretor-geral do equipamento, Sidnei Mori, para dar melhor gerenciamento ao fluxo de pessoas que frequentam o espaço. A mudança levou em conta a manifestação de pacientes nos canais de comunicação ofertados pelo hospital. “Todas as nossas modificações estão sendo realizadas de acordo com o clamor dos clientes para prestar um serviço de qualidade”, destaca Elisangela.

O prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), visitou o hospital na manhã de ontem para conhecer a ampliação estrutural. Segundo ele, é papel da Prefeitura apoiar iniciativas, ainda que privadas, na área da Saúde. “Entendemos que investimentos como esse na cidade agregam porque geram renda e emprego, além de atendimento às pessoas que têm plano de Saúde e não precisam se deslocar para outras cidades.”

Inaugurado no fim de 2012, o Hospital Vital já passou por ampliação de seus serviços. Entre as melhorias, o destaque é para a separação dos pronto-socorros clínico, ortopédico e infantil, aumento de convênios atendidos e redução do tempo de entrega dos resultados de tomografia computadorizada para 24 horas.

Atualmente, são oferecidos 90 leitos de internação, sendo nove de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Somente no pronto atendimento são atendidos cerca de 400 pacientes por dia.

Em dezembro de 2013, o centro de Saúde passou a contar com ambulatório clínico, edifício de dois andares com 17 consultórios onde são realizados atendimentos de 22 especialidades clínicas e cirúrgicas, além de diversos tipos de exames, como endoscopia, colonoscopia e ultrassonografia – investimento de R$ 350 mil.

A ampliação dos serviços segue meta do hospital de se tornar referência regional no atendimento médico. “Também estamos atentos à oferta de corpo médico com conhecimento técnico e empatia com a população”, destaca o ginecologista e obstetra Tomás Patrício Smith, diretor da APM (Associação Paulista de Medicina).

Saúde do município é reestruturada

Uma das metas da Prefeitura de Mauá, de acordo com o prefeito Donisete Braga (PT), é reestruturar a área da Saúde pública. “Estamos desde o dia 1º de janeiro de 2013, quando assumimos a cidade, trabalhando para organizar e estruturar nossa rede e já recebemos 47 médicos do Programa Mais Médicos (do governo federal), além de volume significativo de verba”, destaca.

O município conta com aporte de recursos externos para a execução de melhorias, como a reforma de 16 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e construção de outras duas até o fim de 2015 – investimento do governo federal de R$ 11 milhões. Está prevista ainda a reforma do pronto atendimento do Hospital Nardini, com início de obras programado para ocorrer até o fim do ano e financiada pelo governo do Estado, a custo de R$ 6,5 milhões.

Segundo Donisete, outros investimentos já anunciados, como é o caso da inauguração da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) no bairro Capuava em dezembro, também tem link importante com a Saúde. A meta é universalizar, em até três anos, o serviço da coleta de esgoto após o investimento de R$ 170 milhões. “Os indicadores dizem que quando você investe R$ 1 em saneamento, economiza R$ 4 em Saúde pública. E é nesse instrumento que acreditamos muito”, afirma.  




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