Maior provedor de acesso do mundo, a AOL, com 18 milhoes de assinantes nos EUA e estimativamente 36 milhoes utilizando o serviço, continua crescendo com um novo cliente a cada 3,5 segundos. E esse mercado parece estar assegurado pelos próximos anos já que 63% das crianças norte-americanas preferem ficar on-line do que ver TV. A pesquisa mostrou que 88% dos norte-americanos usam a Internet para trocar mensagens com amigos e família, sendo que 35% deles recorrem a ela como primeiro instrumento de comunicaçao. Segundo Pittman, pela primeira vez a televisao está perdendo audiência em relaçao a alguma mídia nos EUA. Outra pesquisa revelou que 78% dos americanos gastam menos tempo assistindo à TV para acessar a rede.
A AOL aposta que o mercado de Internet nos EUA vai acrescentar entre cinco milhoes e oito milhoes de casas ao ano, passando dos atuais 30 milhoes de famílias online para 75 milhoes. Segundo Pittman, o mercado brasileiro se parece hoje com o americano de dois ou três anos atrás, mas é possível que haja um crescimento ainda mais acentuado. "É um mercado robusto", afirmou Pittman.
A AOL vai começar a oferecer o serviço padrao no Brasil até o final do ano e, embora os executivos nao revelem planos, afirmam que o objetivo é nada menos que ser o líder. "Já que nosso objetivo é ser o líder, vamos oferecer a melhor relaçao custo benefício", afirmou o presi dente da AOL International, Jack Davies. Nos EUA, o AOL cobra US$ 21,95 mensais por acesso ilimitado, e 9,95 libras por acesso ilimitado na Gra Bretanha, onde o assinante conta ainda com uma promoçao de um pence por minuto de chamada local.
A AOL já tem operaçoes em 14 países, tendo lançado o serviço em Hong Kong em setembro. A estratégia da empresa é regionalizar o serviço AOL: em Hong Kong, por exemplo, foi implantado um sistema bilíngue; na Alemanha, houve a estréia do banking online da AOL por causa do estreito horário dos bancos; e a única webpage com ícone para informaçoes metereológicas é a da Gra-Bretanha.
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