Esses três lançamentos praticamente simultâneos da Ediouro em edições caprichadas abrem, cada um a seu modo, amplos campos de discussão e contribuem de maneira decisiva para nos conhecermos melhor e duvidarmos das "certezas" que nos passam desde a infância e adolescência. São livros que nos estimulam a pensar por nós mesmos, com independência e isenção, mas principalmente nos ensinam a lição de que é preciso viver com intensidade para querer mudar o mundo.
Se não convencidos por Shaw, Balzac e o grupo de escritores que visitou uma Palestina dilacerada pelo eterno conflito árabe-israelense, ao menos saímos da leitura destes livros consideravelmente enriquecidos, menos propensos a ver tudo em preto ou branco, mais afiados para perceber as nuances de uma realidade que ameaça tornar-se a cada momento mais perigosa, hipócrita e destrutiva.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.