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Mauá Plásticos pode parar hoje
Marcelo de Paula
Do Diário do Grande ABC
02/04/2008 | 07:04
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Os trabalhadores da Plástico Mauá, em Santo André, farão assembléia hoje de manhã para decidir se vão ou não entrar em greve depois de suas reivindicações terem sido rejeitadas pela empresa. Eles pedem a criação de um plano de cargos e salários, reajuste salarial, um novo plano de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e a mudança do convênio médico.


Segundo o diretor do sindicato dos Químicos do ABC, Gérson Luiz dos Santos, a empresa tinha até ontem para dar uma resposta, mas praticamente rejeitou todas as propostas feitas pelos trabalhadores. “Eles propuseram aumentar a PLR em 5%, o que dá apenas R$ 25. É muito pouco e nós achamos que, pelo porte da empresa, daria para ser pago algo em torno de R$ 1.000 para cada um”, revelou o sindicalista.

Com relação ao reajuste salarial, o sindicato não tem um percentual para propor. A idéia é discutir um plano de carreira para a categoria e dentro desse debate chegar a um acordo sobre os percentuais de aumento, tendo como base de comparação o que é pago em empresas do mesmo porte dentro do segmento.


“Ainda não temos um estudo feito, mas queremos, junto com a Plástico Mauá, elencar um conjunto de empresas e fazer um estudo para chegarmos a uma média”, explicou Santos.


O diretor do sindicat disse que o piso salarial de um operador de máquina dentro da categoria é de R$ 685 e a Plásticos Mauá pagaria um pouco mais do que isso. “Hoje um operador está ganhando entre R$ 700 e R$ 800, mas vamos lutar para que esse valor fique próximo dos R$ 1.000”.


O sindicato chegará por volta das 5h na portaria da empresa. O objetivo é reunir o pessoal do primeiro turno com o do terceiro para que eles decidam o rumo que será tomado. “Não está descartada a possibilidade de paralisação”, relembrou o sindicalista.




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