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Andreense sonha alto no cheerleading

Amanda Barbasia se prepara para Mundial júnior da modalidade, em abril, nos Estados Unidos

Por Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
21/02/2022 | 07:00
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Arquivo Pessoal


Se você pensa que ser animadora de torcida se restringe a pompons, gritos de incentivo e coreografias, está muito enganado. O cheerleading é um esporte que reúne força, flexibilidade e coordenação. E a andreense Amanda Barbasia, 15 anos, foi aprovada na seletiva para a Seleção Brasileira júnior, que, entre 20 e 24 de abril disputará o Mundial da modalidade, nos Estados Unidos, onde a prática nasceu, em 1887.

Amanda iniciou no balé aos 4 anos. Aos 7, ingressou na ginástica artística no Sesi, se transferiu para o ginásio da Vila Alpina e, aos 12, conheceu o cheerleading. Paralelamente, iniciou os treinos de ginástica rítmica em São Caetano. Mesmo durante a pandemia, a jovem seguiu treinando em casa, até que foi convidada para fazer um teste na equipe de alto rendimento são-caetanense, sendo aprovada.

Com a evolução da pandemia, início da vacinação e reabertura dos ginásios, seguiu na ginástica por mais um tempo até que, no ano passado, o coração falou mais alto. “Meu foco era o cheerleading, então saí para me dedicar exclusivamente”, conta.

Então, no fim de 2021, ela seguiu para Volta Redonda, no Rio de Janeiro, para disputar um campeonato da modalidade. No dia seguinte, haveria uma seletiva para a Seleção. Amanda não só participou como em janeiro veio a notícia: foi aprovada. “Eu e o Team Brasil júnior iremos representar o País no Mundial, nos Estados Unidos, em abril. Para isso estamos treinando em Brasília”, explica.

Durante a semana, Amanda tem aulas no Colégio Nóbilis, em Santo André. A instituição ofereceu bolsa de estudos justamente por ela ser atleta. Às sextas-feiras, após os compromissos escolares, ela e a mãe, Rosilene, entram no ônibus e encaram 18 horas de viagem até o Distrito Federal, para que a jovem possa treinar junto aos demais integrantes da Seleção.

“Como sou de Santo André, os custos para ir e voltar para Brasília são muito altos. Além disso, também têm os custos do Mundial. Por se esporte não muito reconhecido, temos de arcar com tudo”, diz a atleta, que custeará passagem, hospedagem, alimentação, inscrição – em torno de R$ 10 mil. Para isso, além de buscar parceiros (conta com a LuppiFit), ela abriu uma vaquinha virtual (http://vaka.me/2644908) para tentar arrecadar o máximo possível. “É uma ajuda para conseguir realizar esse sonho de representar o Brasil nesse esporte incrível.”




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