Um dia depois da inundação que destruiu boa parte dos vestiários e alojamentos do Bruno Daniel, não era possível contabilizar os estragos no estádio. Funcionários da Prefeitura passaram 24 horas escoando a água e limpando as dependências do Brunão, mas até o início da tarde de ontem o mau cheiro e as marcas nas paredes ainda evidenciavam que o local foi vítima de mais uma enchente. Colchões e móveis usados por jogadores das categorias de base também foram destruídos pela chuva que impediu o prosseguimento do duelo entre Santo André e Marília na noite de sábado, paralisado aos 23 minutos do primeiro tempo, quando o Ramalhão vencia por 1 a 0.

Ontem pela manhã, estiveram no Bruno Daniel o secretário de Finanças, Nilson Bonome, o titular da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, Edson Salvo Melo, e o superintendente adjunto do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), Dovilio Ferrari Filho. Os três vistoriaram o estádio e tentaram explicar o porquê de as reformas ainda não terem saído do papel.

"Estamos aguardando um estudo que foi solicitado a todas as secretarias envolvidas com a administração do estádio. Somente após esse estudo poderemos indicar o que será feito", justificou Bonome.

O secretário, no entanto, prometeu que depois da chuva de sábado o processo será acelerado. "Ainda não temos como estipular prazos, mas pediremos agilidade para que possamos iniciar as reformas o mais rápido possível", disse. "Será feita uma reforma geral, incluindo arquibancadas, vestiários e sala de imprensa."

Para a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, o Bruno Daniel passará a ser prioridade. "Vamos olhar o estádio com mais atenção", afirmou Melo.