Em um comunicado, esta associação de defesa da liberdade de imprensa indica: "Estamos mais do que nunca ao lado de Marianne Pearl, sua esposa, e expressamos nossa solidariedade para com a redação do Wall Street Journal". Saudamos a memória de um grande jornalista e sua coragem na terrível prova que lhe impuseram seus carcereiros e e assassinos".

"A loucura que consiste em fazer do jornalista o bode expiatória da política de seu governo é a maior ameaça que pesa sobre a liberdade de informar", prossegue a RSF.

"Recordamos que durante os últimos 12 meses, 30 jornalistas foram assassinados no mundo, em circunstâncias que implicam cada vez mais grupos armados armados, extremistas, separatistas ou mafiosos, insensíveis a qualquer forma de pressão. No entanto, incentivamos às redações a não desertar dos territórios considerados perigosos, sobre os quais é mais importante do que nunca informar".

"Os instigadores e os executores do assassinato de Daniel Pearl devem ser localizados. Este crime bárbaro não pode ficar impune", conclui a RSF.