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Homem é condenado por queimar cruz em ameaça a família negra
Da AFP
01/02/2007 | 16:38
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Um homem foi condenado a um ano de prisão na Flórida por atear fogo a uma cruz de madeira, em uma clara mensagem racista contra uma família negra, que pensava comprar uma casa vizinha, anunciou a promotoria federal de Tampa (oeste), nesta quinta-feira.

Neal Chapman Coombs, 50 anos, foi condenado nesta quarta-feira a um ano e dois meses de prisão, e três anos de liberdade condicional, por intimidar a família. Em agosto passado, ele se declarou culpado do crime.

Segundo a promotoria, a família - pai, mãe, filho e filha adolescentes - foi visitar uma residência em janeiro de 2005, em Hastings (norte), com um agente imobiliário.

Quando os adolescentes estavam fora da casa, Coombs, que é branco, insultou a família, pegou uma cruz de madeira que tinha no jardim e ateou fogo nela, dizendo ao rapaz: "Não quero vê-lo mais por aqui".

A queima de cruzes está associada ao grupo racista Ku Klux Klan, que usava este método para intimidar os negros durante a segregação racial (1870-1960).

Embora o ato seja proibido como método de intimidação, está protegido sob a lei da liberdade de expressão em reuniões privadas de grupos racistas.

"A queima de cruzes é um símbolo vicioso de ódio e intolerância. Nossa sociedade aberta estimula as pessoas a viverem onde quiserem, sem serem incomodadas com estas ameaças racistas. Este processo dá uma mensagem clara de que não toleraremos semelhante conduta criminosa deplorável", declarou em um comunicado Wan J. Kim, vice-procuradora-geral de Direitos Civis.



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