Minirreforma estudada visa extinção de um assessor de cada um dos 19 gabinetes da Casa
A Câmara de São Caetano estuda a possibilidade de cortar um assessor comissionado para cada um dos 19 gabinetes dos parlamentares. A minirreforma ainda está sendo estudada e visa adequar os cofres da Casa ao contingenciamento de 21% do Orçamento deste ano, definidas pelo governo do prefeito José Auricchio Júnior (PSDB). Não há estimativa de quanto será economizado.
Atualmente, a Casa conta com cinco auxiliares por gabinete com salários que variam de R$ 1.000 a R$ 11,4 mil, remuneração essa última maior até que a dos próprios vencimentos dos vereadores, fixados em R$ 10 mil mensais. “Quando o prefeito impõe um contingenciamento de 21% (do Orçamento), isso gera um efeito cascata e a receita da Câmara também reduz proporcionalmente. Nós iremos trabalhar na lógica de contingenciar e economizar para perseguir esse percentual”, explicou o presidente da Casa, Pio Mielo (PMDB).
Segundo o peemedebista, comissão interna foi montada para desenhar a minirreforma a ser apresentada aos parlamentares. O mandatário disse que a “ideia é tomar essa decisão (de corte) até março”. “A Câmara vem tendo sucessivos apontamentos do TCE (Tribunal de Contas do Estado) e o conjunto dos vereadores entende a importância de adequarmos a Casa perante as exigências legais e morais”, frisou o dirigente.
A comissão que estuda esse corte é composta pelas diretorias administrativa, jurídica e financeira da Câmara, cujos cargos também são ocupados por servidores apadrinhados.
REFORMA POLÊMICA
A última reforma administrativa feita na Câmara de São Caetano foi liderada em 2014, na gestão de Sidão da Padaria (PMDB). Na época, o Diário revelou que, apesar de cortar cargos, o projeto criava outras vagas com salários ainda maiores, o que acabava elevando os gastos. Mesmo assim o projeto foi aprovado.
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