O PT conclamou sua militância para a organização de seu primeiro grande manifesto do ano, que ocorrerá hoje, a partir das 17h, na Avenida Paulista, na Capital. Mesmo palco que recentemente reuniu 1,4 milhão de pessoas a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e protestos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao próprio petismo.

A convocação petista conta com o auxílio de movimentos populares como CUT (Central Única dos Trabalhadores), UNE (União Nacional dos Estudantes) e MST (Movimento Sem-Terra). Na região, o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), publicou vídeo em página do Facebook divulgando o evento e pedindo a participação.

No ano passado, o partido reuniu seus filiados, sendo que em dezembro, aglomerou cerca de 100 mil pessoas. O evento foi considerado positivo pelos dirigentes petistas, que minimizaram o avanço do impeachment na Câmara na ocasião. Os principais motes do ato petista são enfatizar a “defesa da democracia” e que “não vai ter golpe”, em referência ao pedido de impeachment ao governo de Dilma.

O evento petista foi confirmado no início deste mês, citando a presença de Lula. Na ocasião, o ex-presidente não tinha tido escutas telefônicas reveladas pela Polícia Federal, fato que escancarou protestos pelo País.

A manifestação em defesa do mandato de Dilma e de Lula deverá ser marcada também por críticas ao juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava-Jato na primeira instância. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos principais alvos do ano passado, deverá novamente ser criticado pelos petistas, assim como o senador Aécio Neves (PSDB), derrotado por Dilma em 2014, na corrida presidencial.