Apesar de todos os requintes de crueldade, Marco contou que sábado (05) à noite eles saíram para comemorar e comeram pizza. O pai, Durval Alves da Silva, só foi descoberto pela polícia porque uma testemunha fez a denúncia na Delegacia de Investigaçoes Gerais (DIG) de Campinas; seu nome vem sendo mantido em sigilo. Durval deixou o filho agonizando o sábado inteiro, após vários tiros de revólver calibre 38. Ele confessou aos policiais que sua intençao era eliminar "o canalha", para ficar com todo dinheiro do aluguel das casas. O caso revoltou os moradores de Várzea Paulista. Os dois presos foram encaminhados para a Cadeia de Jundiaí.
O crime - No sábado (05), às 12h30, Durval Silva chamou o filho para ir ao quintal de casa, no Jardim Promeca, na Rua Rafael Félix, 55. Lá, ele e Marco Gago amarraram o rapaz com corda de nylon e dispararam dois tiros de revólver. As 14h30, os dois retornaram ao quintal e viram que Robson ainda estava vivo e pedia socorro. Entao, deram mais três tiros e fecharam a porta da cozinha. A noite, às 21h30, retornaram e Robson ainda gemia. Para garantir a morte do filho, Durval arrastou Robson para dentro do quarto e o enforcou.
No dia seguinte, domingo, comprou 5 litros de gasolina e levou o corpo para um matagal na Colina do Portal, em Campo Limpo Paulista. Lá ateou fogo ao corpo e documentos do jovem, para que o corpo nao fosse identificado pela polícia.
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