Política Titulo Ribeirão Pires
Dedé reverte rejeição e será candidato ao Paço

TCE acatou recurso do popular-socialista; ele não descartou alianças

Vitória Rocha
Especial para o Diário
21/07/2016 | 07:00
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O TCE (Tribunal de Contas do Estado) aprovou recurso do ex-vice-prefeito de Ribeirão Pires Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), que pedia revisão da rejeição das contas de 2008, quando ele era presidente da Câmara. Com a decisão, o popular-socialista oficializou que será candidato na eleição de outubro ao Paço.

Horas depois da vitória no TCE, Dedé reuniu-se com a cúpula municipal do partido e declarou-se pré-candidato a prefeito pela sigla, dando início à pré-campanha, ainda sem nenhuma coligação anunciada.

Dedé explicou que o único empecilho para que ele não fosse o nome do partido na corrida eleitoral era a pré-candidatura do vereador Edson Savietto, o Banha (PPS). “Se ele retirar sua candidatura, será um nome a menos”, brincou e foi replicado por Banha: “Lógico que não vou (me manter no páreo). O nome mais forte é o do Dedé”, disse.

Questionado sobre possível aliança com o parlamentar Renato Foresto (PT) ou com a ex-secretária de Educação e Inclusão Rosi de Marco (PSDB), com quem pretendia repetir a dobrada de 2012 – quando a dupla concorreu ao pleito em chapa encabeçada por Dedé –, o ex-vice-prefeito foi evasivo. “Estamos conversando com todos os grupos da cidade. Rosi é um nome forte. Vamos conversar com o grupo dela. Não vamos fechar as portas para ninguém (nem para o PT)”. A aliança entre Dedé e Rosi ficou balançada pela demora na reversão do TCE.

O popular-socialista descartou, no entanto, a possibilidade de ser vice de alguém. “Se o PPS decidir que vai indicar um vice, esse nome não será o de Dedé.”

Em 2012, Dedé não teve votos computados por ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa por processo de abuso de poder econômico quando foi candidato a deputado, em 2006 – essa punição já expirou. 

Ribeirão promete pagar parcela do 13º salário hoje

A Prefeitura de Ribeirão Pires prometeu pagar hoje a segunda fatia da primeira parcela do 13º salário dos servidores públicos. O benefício tinha de ser quitado até o dia 15, conforme acordo feito com o Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) local, mas não foi cumprido pelo governo Saulo Benevides (PMDB), que alegou problemas financeiros.

Ontem, o Paço encaminhou nota se comprometendo a depositar o recurso. “A baixa arrecadação e a crise financeira encarada pelo poder público da cidade resultaram no adiamento da primeira parcela do benefício. A administração está organizando as contas com a redução de gastos nas secretarias e enxugando os gastos municipais, sem onerar os servidores”, disse a Prefeitura.

O atraso no pagamento revoltou servidores e fez com que o Sindserv e o Sineduc (Sindicato dos Professores das Escolas Públicas Municipais) cogitassem ingressar com ações judiciais para obter o benefício porque o cronograma do Paço era quitar a primeira parcela do 13º salário apenas no dia 30.

Pela lei federal 4.749, de 1965, o empregado – seja ele público ou privado – tem até o dia 30 de novembro para pagar a primeira parcela do 13º salário sem sanções administrativas. A segunda etapa precisa ser depositada até a metade de dezembro.




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