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Silêncio carioca

As pessoas seguiram o seu caminho, provavelmente muito felizes por não terem sido elas as vítimas”, disse o delegado titular da Deat (Delegacia Especi

Por Wilson Marini
04/04/2013 | 00:00
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"As pessoas seguiram o seu caminho, provavelmente muito felizes por não terem sido elas as vítimas", disse o delegado titular da Deat (Delegacia Especial de Apoio ao Turista) do Rio, Alexandre Braga, à Rede APJ - Associação Paulista de Jornais, ao ser perguntado sobre o comportamento dos passageiros obrigados pelos bandidos a descer da van antes do ataque ao casal de jovens estrangeiros. O caso, que ganhou repercussão internacional, é cercado de muita indignação, mas também de dúvidas sobre o papel das pessoas em casos como esse. Por que os passageiros agiram de forma omissa, já que poderiam ligar à polícia, ao menos anonimamente? Teriam sido covardes ou coniventes com o crime possibilitando que pessoas de bem, como eles próprios, fossem vítimas de violência tão cruel que surpreendeu até policiais mais experientes?

Silêncio carioca (2)

A polícia, em qualquer situação, sempre conta a com a colaboração de vizinhos e testemunhas para investigar os crimes. O conceito de "Vizinhança Solidária", implantado pela Polícia Militar paulista, dá resultados positivos em algumas cidades onde foi implantado. Mas o medo prevaleceu sobre a solidariedade neste caso doloroso para a alma nacional. Somente isso pode explicar racionalmente o contexto mais amplo da frase emblemática do delegado.

Ventos paulistas

O governo do Estado anunciará nesta quarta-feira (3) o estudo "Levantamento do Potencial da Energia Solar Paulista" durante o 1º Seminário Internacional sobre Biomassa, Biogás e Eficiência Energética, que reunirá autoridades e pesquisadores de vários países. O governador assinará decreto que cria programa com o objetivo de incentivar e ampliar a participação de combustíveis renováveis em órgãos, autarquias e fundações do Estado de São Paulo.

Ventos paulistas (2)

Considerando apenas a melhor faixa de incidência solar anual, o Estado tem potencial energético de 12 TWh/ano, suficiente para abastecer 4,6 milhões de residências, ou 30% do consumo residencial do Estado. Fontes renováveis, como o etanol, biodiesel e biometano, terão preferência para abastecer a frota de veículos contratada ou própria e geradores de emergência das instituições vinculadas ao Estado. O estudo do governo estadual contém 25 mapas elaborados com dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que mostram a potencialidade da produção solar em grande escala.

Poupatempo

Várias cidades do interior paulista estão na fila para garantir uma unidade do Poupatempo. Praia Grande e Guarujá, na Baixada Santista, já garantiram a sua vez. Segundo promessa feita pelo governador Geraldo Alckmin, as unidades ficarão prontas nessas cidades ainda em 2013. O Estado vai bancar as implantações, além de ser responsável pela elaboração do projeto, treinamento dos funcionários e gerenciamento. Para as cidades com potencial para o desejado Poupatempo, a hora de se candidatar é agora.

Bikes em alta

Consórcio Intermunicipal do Grande ABC buscará parceiros da iniciativa privada para a criação de programa regional de ciclofaixas de lazer e empréstimo de bicicletas, segundo divulgou o Diário do Grande ABC, da Rede APJ. O objetivo é criar serviço semelhante ao que é prestado na capital, onde esse tipo de ação tem patrocínio de bancos. O edital para chamamento das empresas será lançado em 60 dias. Em troca de bancar o investimento para criação e manutenção dos programas, a empresa que vencer a licitação poderá utilizar o espaço comercialmente, com a exposição de logomarcas. Uma boa ideia para o Interior Paulista em tempos de sustentabilidade.

Vandalismo

Falta de educação e de bom senso, irresponsabilidade, ócio e o desequilíbrio entre as necessidades e os investimentos em segurança pública são causas apontadas pela população para o crescimento indiscriminado de onda de vandalismo em Mogi das Cruzes, tema debatido pelo jornal O Diário, da Rede APJ. Nas últimas semanas, o aumento das pichações e destruição de bens públicos e privados, e os furtos de cabos de energia têm preocupado autoridades e a população. Na madrugada de domingo, um garoto de 15 anos morreu ao sofrer descarga elétrica e cair de altura de 8 metros ao tentar pichar a parede de um prédio.




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