"Vamos fazer o máximo que pudermos para que a gente possa recuperar o tempo perdido, para que a gente possa tentar recuperar o descaso que houve no desmonte da máquina pública deste país, porque durante muito tempo, a pretexto de terceirizar serviços importantes, a pretexto de privatizar muitos setores, se inventou que o funcionalismo público brasileiro não era competente e não tinha competência", disse Lula, em referência às privatizações feitas durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.

Sobre as críticas de servidores, que defendem reajustes salariais para a categoria, Lula pediu calma. "Como sindicalista que fui, eu conheço a angústia de vocês, representando os interesses dos trabalhadores".

O presidente destacou que "quase tudo ligado ao funcionalismo" está atrasado em até 20 anos e ele só está há 18 meses no governo. "Não se consegue recuperar as coisas que atrasaram tanto tempo de uma hora para a outra", destacou.

"Mas o que as pessoas têm que acreditar é que, quando terminar o nosso mandato, nós vamos continuar trabalhando para que este país possa mudar", garantiu.

Escola- O presidente inaugurou a nova sede da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, ligada à Fiocruz. A escola será oficializada como Centro Colaborador da OMS (Organização Mundial de Saúde) para a educação de técnicos em saúde.