A Defesa Civil interditou a Escola Estadual Álvaro de Souza Vieira, na Vila Gomes, em Ribeirão Pires, depois que o muro dos fundos do prédio veio abaixo durante um temporal na terça-feira.

Os 600 alunos que estudam na instituição devem retornar às aulas em 10 de fevereiro, mas o professor Hélio Nascimento teme que eles não possam voltar. "Seria um risco trazer crianças para cá sem saber da situação real da estrutura", opinou o educador.

Segundo o professor, não é a primeira vez que a escola passa pelo problema. "No ano passado também houve um deslizamento de terra que deixou o muro com rachaduras, mas não teve interdição nem qualquer tipo de reparo. Neste ano veio tudo abaixo. Sorte que foi no período de férias", disse.

A escola está localizada próxima a um morro coberto por árvores e plantas. Mesmo assim, a vegetação não foi suficiente para conter a força das águas. A terra cedeu e, ao atingir o muro já danificado, causou a queda. "Antes de deixar os alunos entrarem para ter aulas, é preciso concertar esse muro e garantir que novos deslizamentos não voltem a ocorrer", pediu Hélio.

PROVIDÊNCIA
A Secretaria de Estado da Educação garantiu que a partir de segunda-feira a escola estará em obras para isolar a área de risco e reparar os danos causados pela chuva.

Para tanto, serão realizadas intervenções pontuais, como a demolição de parte do muro, retirada de entulho e isolamento com tapumes. Também estão previstas revisões nas partes elétrica e hidráulica, além de substituição de telhas e peças danificadas.

Sobre a proximidade do início do período letivo, a secretaria afirmou que trabalha para que não haja prejuízo no calendário dos alunos.