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Senado dos EUA aprova pacote de US$ 787 bi
15/02/2009 | 07:09
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O Senado norte-americano aprovou na sexta-feira à noite, por estreita margem, um pacote de estímulo econômico de US$ 787 bilhões, encerrando o debate no Congresso de um conjunto de medidas para reativar a maior economia do mundo.

Agora, o pacote de estímulo tem de ser sancionado e transformado em lei pelo presidente Barack Obama, o que deve acontecer amanhã. A legislação é histórica tanto pelo volume de recursos envolvidos quanto pelo que representará para a administração de Obama, que assume a condução do país em sua pior crise econômica desde a Grande Depressão, da década de 1930.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, celebrou ontem a aprovação no Congressoo qualificou como o "principal marco em nosso caminho para a recuperação". "Este é o principal marco em nosso caminho para a recuperação, e quero agradecer aos membros do Congresso que atuaram juntos em um propósito comum para fazer com que isto acontecesse", disse, em seu programa semanal de rádio.

O pacote foi aprovado por 60 votos a favor e 38 contra. O voto decisivo foi o do senador democrata Sherrod Brown, que chegou tarde da noite de sexta-feira a Washington, após participar das cerimônias do sepultamento de sua mãe, em Ohio.

A votação foi mantida em aberto por mais de cinco horas para aguardar a chegada do senador Brown. Na Câmara, a aprovação do pacote aconteceu durante a tarde de sexta-feira, encontrando poucos opositores, entre os quais, todos os republicanos presentes na casa.

A legislação prevê centenas de bilhões de dólares em cortes de impostos e investimentos federais a fim de alavancar a economia norte-americana, que afunda em uma recessão há 15 meses. A nova lei favorece as indústrias de energia e tecnologia.

Estão previstos US$ 11 bilhões para reestruturação da rede elétrica, incluindo a oferta de transmissão mais eficiente de energia a partir de fontes renováveis.

Mas, de modo geral, a nova legislação é desapontadora para as empresas. Os cortes de impostos propostos diminuiu durante as negociações para uma pequena fração dos custos totais. O corte de imposto geral, pelo acordo final, irá representar apenas US$ 10 bilhões de todo o pacote.

Alguns setores, como de automóveis, tiveram vantagens maiores do que outros. A General Motors ganhou um benefício de imposto de US$ 3 bilhões que a ajudará a preservar alguns atributos de impostos, os quais, de outra maneira, teria perdido nos planos de reestruturação.




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