Esportes Titulo Série B
São Caetano leva
gol no fim e
entra na degola

Time sucumbiu pela primeira vez na Série B com gol da Chapecoense aos 45 minutos da etapa final

Por Thiago Postigo Silva
Do Diário do Grande ABC
02/06/2013 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


Com gol aos 45 minutos do segundo tempo, o São Caetano perdeu por 1 a 0 para a Chapecoense, ontem à noite, no Estádio Anacleto Campanella, pela Série B do Brasileiro. Sem vitória na competição, o Azulão está com dois pontos e dentro da zona de rebaixamento, na 18ª posição, enquanto os catarinenses subiram para o segundo lugar, com sete.

A noite em São Caetano foi bastante agradável para diversão e cerca de 400 pessoas escolheram o jogo do Azulão e Chapecoense, mas deviam exigir metade do valor do ingresso de volta porque os primeiros 45 minutos foram longe de bom espetáculo.

A não ser pelo amor ao clube, ninguém deve ter admirado um jogo cheio de chutões, erros de passes e falta de técnica. Apenas alguns lances isolados deixaram o confronto um pouco emocionante. Aos três minutos, Athos cobrou falta e Bruno Rangel cabeceou para fora. Pouco depois, a Chapecoense voltou a assustar com Augusto, que avançou e chutou com perigo.

Já os donos da casa responderam com Jael, que cobrou falta na barreira e, no rebote, mandou perto do gol de Nivaldo, e Samuel, que, após contra-ataque, arriscou de fora da área, mas errou o alvo.

A partida, então, ficou truncada, com o São Caetano mais no ataque, mas com dificuldade para criar. Por outro lado, a Chapecoense pouco produzia, exceto aos 43 minutos, quando Diego Felipe passou por dois e chutou para boa defesa de Rafael Santos.

O duelo no segundo tempo, porém, valeu o ingresso. Logo no primeiro minuto, Bruno Rangel recebeu e chutou forte, mas o goleiro do Azulão evitou o gol do time catarinense. O camisa nove da Chapecoense ainda teria mais duas chances nos primeiros 15 minutos, mas, em ambas, mandou na rede do lado de fora.

O São Caetano respondeu duas vezes com cobranças de faltas, com Wagner Carioca, que parou em Nivaldo, e Luiz Eduardo, que mandou perto do travessão. A equipe do Grande ABC manteve mais posse de bola, porém, o mais perigoso era o rival, que buscava os contra-ataques. Em um deles, Augusto parou somente na defesa de Rafael Santos.

O técnico Marcelo Veiga, então, colocou Geovane na vaga de Samuel, deixando o time mais ofensivo, o que de fato surtiu efeito. No entanto, ainda pecava, ora no último passe, ora na finalização.

No fim do jogo, a Chapecoense aumentou o ritmo e assegurou a vitória no último lance. Em cobrança de escanteio, Rafael Santos, que acabara de fazer um milagre, saiu mal da meta e André Paulino desviou para fazer o único gol da partida.

Apesar da derrota, time ergue a cabeça e visa próximo jogo

Foram 270 minutos de espera para sair um gol na partida do São Caetano na Série B do Campeonato Brasileiro, e saiu. Mas não foi do Azulão. A Chapecoense acabou com os empates sem gols do time do Grande ABC, que, porém, não estava tão desanimado como se esperava após a partida.

O time reconhece que não atuou bem, mas ressaltou que o gol do rival aconteceu no fim do jogo, quando o zagueiro Luiz Eduardo estava atuando no sacrifício – jogador sentiu lesão no tornozelo e praticamente andava na partida.

O goleiro Rafael Santos, que foi o nome da partida, disse que o defensor fez falta na cobrança de escanteio que originou a vitória do rival, mas também reconheceu que errou o tempo da bola.

“O Luiz tem a função de estar no primeiro pau ali, mas estava machucado. Eu também tentei sair antes, mas fui muito e o jogador deles (André Paulino) foi feliz”, destacou o goleiro Rafael Santos, que elogiou a equipe. “Eles tiveram apenas uma bola parada, que acertaram na área. Só. Não está tudo errado”, completou.

Em relação ao sistema ofensivo, o técnico Marcelo Veiga ressaltou que o time ainda está em formação. “Nunca é bom perder, mas a vitória algumas vezes esconde o que realmente está acontecendo. Também enfrentamos um time que foi vice-campeão estadual (catarinense) e levamos um gol apenas de bola parada”, destacou o treinador.
Agora, a próxima chance para mudar essa situação será terça-feira, novamente no Anacleto Campanella, contra o Atlético-GO.




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