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Contrato pode ser ampliado se Ecovias construir Rodoanel
Valéria Cabrera
Do Diário do Grande ABC
23/07/2004 | 21:23
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A Ecovias poderá ter ampliado para além dos 20 anos já contratados o tempo de exploração das rodovias Anchieta e Imigrantes, sistema que administra desde 1998, caso participe da construção do trecho Sul do Rodoanel. Esta é uma das três alternativas propostas pela Secretaria de Estado dos Transportes para que a empresa assuma a obra de 6,3 km, justamente entre as rodovias Anchieta e Imigrantes.

O secretário estadual dos Transportes, Dario Rais Lopes, disse que o convite já foi feito à Ecovias e as alternativas financeiras para viabilizar a parceria estão sendo discutidas.

Além de ampliar o tempo de concessão, outra opção em pauta é a restituição do valor gasto pela empresa em parcelas mensais até o fim da concessão. As obras estão orçadas em R$ 280 milhões.

Esse tipo de acordo já foi realizado entre as partes para a construção do viaduto estaiado, e a segunda pista da ponte sobre o rio Laranjeiras, ambas na rodovia dos Imigrantes. As obras custaram R$ 45 milhões.

Uma terceira alternativa é um misto das duas primeiras. Parte dos gastos seria paga com a ampliação do tempo de concessão e outra parte em dinheiro repassado pelo governo do Estado.

O Diário pediu uma entrevista com o vice-presidente da Ecorodovias, holding que administra a Ecovias, Irineu Meireles, para comentar as alternativas. Segundo informações da assessoria de imprensa da empresa, ele não iria se manifestar antes de receber as propostas formalmente. Em entrevista no começo da semana passada, Meireles adiantou que a concessionária tinha interesse em participar da obra, desde que houvesse uma equação financeira.

A construção do trecho Sul do Rodoanel, que ainda não tem prazo para ser iniciada, será dividida em três partes. A intenção do Estado é construir sozinho apenas a primeira parte, que vai de Mauá até a via Anchieta, um trecho de 9 km orçado em R$ 370 milhões – o trecho Sul inteiro deve custar R$ 1,9 bilhão. Para a viabilização dos outros dois subtrechos, o Estado espera contar com investimento privado.




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