Definitivamente o clima de disputa da Copa Libertadores da América já está incorporado ao Santo André. A um mês da estréia, dia 2 de março, contra o Deportivo Táchira, da Venezuela, duas situações ocorridas sexta-feira à noite deram bem a idéia da proximidade da equipe do Grande ABC com a competição sul-americana.

A primeira foi a presença de um espião do Táchira nas arquibancadas do estádio Bruno Daniel. Discretamente posicionado no local, ao lado da Tribuna de Honra, o venezuelano considerou o Santo André um time “muy ordenado”. Ele destacou dois jogadores: – “o 8 e o 11” –, numa referência ao volante Ramalho e ao meia Romerito, que é titular da ala esquerda do Santo André. Mas o espião certamente também ficou preocupado com a impecável atuação de Richarlyson, autor de um gol, além de uma bela cobrança de falta no travessão e de incessante movimentação.

A outra situação que envolveu o Santo André e a Libertadores foi a presença de dois representantes da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol). Acompanhados do diretor de Futebol do Santo André, Sérgio do Prado, eles percorreram todo o gramado e as instalações do estádio Bruno Daniel, na vistoria oficial do local de três partidas do Santo André na primeira fase, contra Cerro Porteño (Paraguai), Deportivo Táchira (Venezuela) e Palmeiras ou Tacuary, do Paraguai.

Francisco Brites, Secretário Executivo da Conmebol, e Dário Gois, representante da entidade no Brasil, determinaram que o Santo André terá de mudar os bancos de reserva para o lado das arquibancadas, com capacidade para 15 integrantes cada um, além da pintura de vestiários e colocação de balões infláveis para proteção e entrada dos jogadores em campo.