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Santo André encara tabu
Por Divanei Guazzelli
Do Diário do Grande ABC
03/02/2001 | 00:40
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Além do São José, um adversário tradicional, o Santo André encara outro desafio domingo, às 16h, no estádio Bruno Daniel, na abertura da Série A-2 do Campeonato Paulista. A equipe tenta acabar com um tabu de nove anos sem vencer na partida de estréia da temporada oficial. Por quase uma década, o tabu atinge também um ano de participação na primeira divisão, em 1992.

“Desde que estou no clube, a partir de 1993, tenho certeza da existência desse tabu. É empate ou derrota, não tem jeito, e em boa parte das vezes o Santo André saiu perdendo”, lembrava ontem à tarde, no estádio Bruno Daniel, o diretor de futebol remunerado, Sérgio do Prado.

O técnico Vágner Benazzi entende que a tentativa de quebra de tabu é mais um estímulo para que a equipe tenha uma estréia favorável. Ao mesmo tempo, no entanto, considera que a necessidade de boa apresentação na partida de abertura tem levado os jogadores “a cometer alguns erros nos treinamentos.” O principal deles, segundo avaliação do treinador, tem sido nos passes, como constatou após o coletivo de ontem à tarde, no Bruno Daniel.

“Os jogadores estão com uma vontade muito grande de acertar e isso, claro, pode provocar, como provocou hoje (sexta), erros no passe, que ainda não está bom, e na finalização. Mas entendo que a experiência do grupo e o trabalho feito durante todo o mês, com duas semanas dedicadas a trabalhos físicos e três na parte técnica, poderão ser decisivas para superar as dificuldades, incluindo logicamente o próprio São José, que é um time de tradição e respeito, tem um técnico (Pinho) e jogadores experientes no acesso”, avaliou Benazzi.

Além da experiência que os titulares colocarão amanhã em campo, o técnico diz que vários jogadores do grupo, na faixa etária de até 23 anos, poderão ser utilizados nas próximas rodadas quando tiver de aumentar a velocidade do time. “Num primeiro momento, com a necessidade de estréia positiva e a expectativa criada em torno da nossa participação, é importante utilizar uma base que tem vivência no ataque. Ganhando, essa base fortalecerá os mais jovens a partir da segunda rodada e a partir daí, se houver necessidade de um jogo mais veloz, poderemos utilizar um ou dois dos mais novos”, explicou.

No coletivo de ontem, uma das preocupações do técnico foi ensaiar cobranças de faltas, principalmente pelo provável posicionamento defensivo que o adversário deverá adotar. Por isso, ele acha que “a bola parada pode decidir.” Os pênaltis também fizeram parte da preparação. De acordo com o regulamento, empate no tempo regulamentar vai levar a definição do ponto extra para as cobranças.




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